A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (7) a Operação Puritas, para desarticular grupo criminoso responsável por esquema de tráfico interestadual de drogas envolvendo policiais em Rondônia e Bahia. Durante a ação, mais de 120 policiais federais cumpriram 30 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão preventiva nas cidades de Porto Velho/RO, Vilhena/RO, Ji-Paraná/RO, Cascavel/CE, Santa Maria/DF, Ourilândia do Norte/PA, Natal/RN, Piracicaba/SP, Santa Luz/BA, Gandu/BA, Feira de Santana/BA e Fortaleza/CE, todos expedidos pela 2ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho/RO.
Além das prisões, foram realizadas as apreensões de sequestros de veículos envolvidos nas práticas delitivas, bem como sete flagrantes por porte e posse de arma de fogo de grosso calibre. Após apurações, identificou-se que um carregamento de aproximadamente 500 quilos de cloridrato de cocaína apreendidos na cidade de Vilhena, um de 500 quilos na cidade de Canarana, em Mato Grosso, e outro de 200 quilos na cidade de Peritoró (MA), estavam vinculados ao grupo.
De acordo com as investigações, os policiais rodoviários federais, além de integrantes da PM/BA e PM/RO, eram responsáveis pelo transporte de toneladas de drogas destinadas principalmente ao estado do Ceará. Além disso, a Polícia Federal identificou 26 investigados no esquema criminoso, que poderão responder por tráfico interestadual de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A Corregedoria Geral da Polícia Rodoviária Federal colaborou a todo instante com as investigações, sendo fundamental para o êxito das ações. Segundo fontes da produção da TV Bahia, em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, localizada 100 km de Salvador, um cofre com dinheiro foi apreendido na casa de um policial rodoviário federal.
O homem foi preso em Natal, no Rio Grande do Norte. No total, foi encontrada uma quantia no valor de R$ 580 mil e 8.157 dólares.
Na Bahia, um policial militar e um advogado foram presos, nas cidades de Santaluz e Euclides da Cunha, respectivamente. O PM atuava no município baiano de Gandu e também foi preso em 2023, sob suspeita de envolvimento com o mesmo grupo criminoso.
As investigações da PF apontaram que os três atuavam na parte administrativa do grupo criminoso. O trio seria responsável por enviar pagamentos referentes às transações.
Indignado
Quinta-Feira, 07 de Novembro de 2024, 13h09Bolsonarista corno
Quinta-Feira, 07 de Novembro de 2024, 12h53vitor
Quinta-Feira, 07 de Novembro de 2024, 12h03