Polícia Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025, 15h:50 | Atualizado:

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CENÁRIO DE HORROR

Imagens mostram casa após psicóloga ser morta com tiro pelo marido

O feminicida foi preso tentando enganar a polícia

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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Imagens publicadas nesta quarta-feira (18) mostram como ficou a casa onde a psicóloga Janaina Carla Portela Santin, de 43 anos, foi morta com um tiro na cabeça na última segunda-feira (16), em Sinop (500 km de Cuiabá). Vídeo publicado pelo Sinop Urgente mostra marcas de bala nas paredes, no piso e no sofá, e facas espalhadas pelo chão.  Apesar de a casa ter sido limpa, também é possível ver marcas de sangue.

O empresário Fábio Teixeira Santin, de 44 anos, que era da Força Aérea, foi preso sob acusação de ter matado a esposa. Nesta terça-feira (17), a juíza Rosângela Zacarkim dos Santos converteu a prisão em flagrante dele em preventiva.

A Polícia Civil de Sinop descartou a hipótese de que Janaína Santin tenha cometido suicídio com um tiro na cabeça. De acordo com o delegado Ugo Mendonça, que investiga o caso, exames iniciais mostraram que o tiro que ela levou com uma pistola de calibre 380 não partiu da arma encostada na cabeça dela.

O delegado acredita que o marido dela mexeu na cena do crime e também se feriu na perna para tentar enganar as investigações. Fábio, inicialmente afirmou que tinha tido uma discussão com Janaína, e que ela teria pegado a arma e atirado nele. Disse ainda que um tiro o atingiu na perna, e que Janaína depois teria se suicidado nesta segunda-feira (16).

Em sua decisão, a juíza Rosângela Zacarkim destacou que o crime foi praticado no contexto de violência doméstica, com emprego de arma de dentro da própria residência da vítima, circunstância que revela a brutalidade do comportamento, o qual põe em risco a própria garantia da ordem pública.

Ainda segundo o despacho, o crime foi praticado mediante disparos de arma de fogo, totalizando pelo menos seis tiros no local dos fatos, conforme informado pelo perito responsável, inclusive com a apreensão de uma pistola calibre 380 e um carregador com munições intactas. Ressalte-se que, segundo relato da equipe policial, Fábio apresentou diversas versões contraditórias acerca dos fatos, inclusive durante simulação no local. Conforme a juíza, o que demonstra tentativa de manipulação da cena e a necessidade de sua segregação cautelar para preservação da instrução criminal. A dinâmica marcada pela contradição, e a aparente tentativa de imputar a autoria dos disparos, reforçam a periculosidade do agente, conforem a magistrada.

“Portanto, é certo o perigo gerado pelo estado de liberdade do autuado, posto que os dados fáticos são suficientes para demonstrar que o caso em apreço vai além da normalidade do tipo penal em comento, constituindo fundamentação idônea para a decretação do custodiado preventivamente", traz decisão.

 





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