Juíza mantém prisão de maníaco por matar vizinha com porrete

 

A juíza da Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Rondonópolis, Maria Mazarelo Farias Pinto, converteu a prisão em flagrante de Valdinei Pedroso de Almece, 40, em preventiva, na audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (24). Ele foi preso na segunda-feira (23), acusado de matar e enterrar o corpo de Maria Selma Rocha dos Santos, 51, no quintal de casa, na tarde de domingo (22), no bairro Mathias Neves.

Conforme noticiou o GD, Valdinei foi preso cerca de 15 horas após cometer o crime. Ele possuía cerca de 14 passagens criminais e condenação por outros crimes. O autor do feminicídio estava escondido em um sítio, na região do Novo Recreio. 

De acordo com as informações, a Polícia Militar foi acionada por uma mulher. Ela disse que seu ex-marido tinha acabado de matar uma pessoa. Polícia foi até o local e conversou com ela. No relato, a testemunha contou que era casada com o suspeito, mas que se separou e se mudou após uma série de agressões sofridas. No domingo, por volta das 19h, ele ligou e fez novas ameaças.

Em seguida, mostrou o vídeo de uma mulher morta no quarto, sem roupa. Testemunha reconheceu a vítima, ela seria sua vizinha, identificada como Maria Selma.
 
Polícia foi até a casa da vítima e encontrou o marido dela. Ele relatou que ela saiu de casa por volta das 8h para prestar serviço em um bar da cidade, mas que não tinha retornado. O celular de Maria tocava, a ligação chegava a ser atendida, mas era desligada logo em seguida.
 
A PM foi até o bar onde ela afirmou que estaria prestando serviço. O dono relatou que ela esteve lá, mas que saiu acompanhada por um homem, já identificado e que mora na mesma região. Na casa dele, ninguém atendeu a porta.
 
Polícia precisou arrombar o local. Todos os cômodos estavam limpos, mas, com um cheiro forte de veneno. Detalhes chamaram atenção, como marcas de sangue na parede. Já no quintal dos fundos, encontraram uma pista.

Debaixo da caixa d’água, havia uma lona. Quando os policiais puxaram, flagraram um pé. O corpo estava parcialmente enterrado no local. Cena do crime foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec), que fizeram a escavação.