Polícia Quinta-Feira, 10 de Abril de 2014, 15h:47 | Atualizado:

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Justiça Militar decide futuro de soldado da Casa de Câmbio

 

Da Redação

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O policial militar Leandro Almeida de Souza, acusado de efetuar os disparos que mataram 2 pessoas dentro da empresa Câmbio Rápido no Centro de Cuiabá, responderá pelos homicídios na Justiça Militar. Inicialmente, o processo que apura o caso foi encaminhado para o promotor Marcos Bulhões dos Santos que declinou da competência.

Além do PM, o assaltante Edilson Pedroso da Silva figura como réu no mesmo procedimento. Em relação a ele, o promotor entende a competência é de uma das varas criminais de feitos gerais.

No dia 24 de fevereiro, Pedroso entrou na casa de câmbio para assaltar e, na tentativa de evitar o crime, o soldado Leandro efetuou vários disparos que atingiram a funcionária da empresa Karine Fernandes Gomes, 19, na cabeça e o PM Danilo César Fernandes Rodrigues, 27, no tórax. Durante o tiroteio o assaltante também ficou ferido, mas conseguiu fugir do local.

Ele foi preso 2 dias depois em uma chácara localizada na região de Acorizal (62 km ao norte de Cuiabá). O laudo pericial comprovou que as vítimas foram alvejadas pelos tiros disparados pelo PM.

A Polícia Civil indiciou o policial por duplo homicídio simples, enquanto Pedroso foi acusado de tentativa de roubo ao estabelecimento e pelos roubos de 2 carros e uma motocicleta pertences às vítimas assaltadas durante a fuga.

Embora tenha declinado da competência, o promotor Marcos Bulhões, na justificativa, entende que Leandro tenha praticado homicídio culposo (sem intenção de matar). Aponta que o acusado tinha consciência que a ação poderia vir ferir alguém que estivesse no recinto fechado e ainda assim disparou várias vezes em direção a Edilson. “Ao agir com tamanha intensidade, desprezou a boa técnica e inobservou o seu dever objetivo de cuidado”, descreve trecho documento do MPE.

Quanto a Pedroso, o promotor recomenda que seja apurada a prática de crimes contra o patrimônio e corrupção de menor, neste último caso em razão do envolvimento dos 2 adolescentes que esconderam a arma usada no assalto.





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