A Polícia Civil, em ação conjunta com a Polícia Militar, prendeu, neste domingo (23.3), o subtenente da Polícia Militar, Elias Ribeiro da Silva, de 54 anos, acusado de assassinar o segurança Claudemir Sá Ribeiro, 26 anos, em um bar de Colniza (1.040 km de Cuiabá). O suspeito, que também é diretor de uma escola militar da cidade, fugiu após o crime, mas foi localizado em sua casa e preso, sem oferecer resistência.
A arma do crime foi apreendida. Uma câmera de segurança gravou todo o crime.
Nas imagens, é possível ver o suspeito se dirigindo à mesa em que Claudemir estava com o irmão e mais um rapaz, conversar poucas palavras, sacar uma arma de fogo da cintura e atirar à queima-roupa no peito da vítima, que tenta correr, mas morreu pouco depois. O irmão da vítima foi ouvido pela Polícia Civil e disse que o suspeito foi à mesa acusando Claudemir de ser integrante de uma facção criminosa.
Em seguida, sem que a vítima reagisse, atirou. A ex-namorada da vítima também foi ouvida.
Ela esteve com o suspeito durante o dia no bar em que o crime aconteceu. A mulher relatou que, quando estava em outra mesa com o suspeito, ele apontou para Claudemir dizendo que ele era faccionado.
A ex-namorada negou que o jovem pertencesse a alguma facção, mas o suspeito teria discutido com ela insistindo na afirmação. Ela disse que saiu da mesa e, quando retornou, cumprimentou o ex-namorado, ação que teria causado revolta no suspeito.
Devido a isso, ela foi embora do bar e não presenciou a execução. Uma funcionária do bar disse à polícia em depoimento que o suspeito havia chegado ao estabelecimento com algumas mulheres e pagado cervejas a elas.
Porém, depois de um tempo essas mulheres sentaram na mesa em que a vítima estava com o irmão. O suspeito teria reclamado da ação com funcionários do bar, dizendo que ele teria pagado bebidas a elas e, agora, elas “estavam sentadas com faccionados”.
A funcionária do bar disse, ainda, que o suspeito teria falado em “matar todo mundo”. O subtenente preso também foi ouvido.
Em seu interrogatório, ele alegou que, ao sair do banheiro, teria sido abordado por alguém dizendo que o “disciplina” de uma facção criminosa queria falar com ele e que esse “disciplina” seria Claudemir. O policial afirmou que o motivo seria que ele estaria oprimindo “irmãos da facção” no colégio militar em que o suspeito é diretor.
Ele disse, ainda, que teria ocorrido uma discussão e Claudemir teria se levantado e feito menção a sacar uma arma, o obrigando a reagir. Porém, segundo o delegado de Juína, Ronaldo Binoti Filho, responsável pela investigação, a versão é completamente fantasiosa, como mostram as imagens de videomonitoramento e os depoimentos das testemunhas.
“Ele atirou à queima-roupa contra um rapaz completamente inocente, que estava mexendo no celular quando fora atingido, simplesmente pelo fato de não ser correspondido pelas mulheres com quem esteve durante o dia. As imagens são completamente repugnantes e não condizem com o comportamento esperando por integrantes das forças de segurança”, afirmou o delegado. Diante disso, o delegado lavrou o flagrante do suspeito e representou pela conversão da prisão em preventiva. O suspeito irá passar por audiência de custódia e está à disposição da Justiça.
ANDERSON
Terça-Feira, 25 de Março de 2025, 10h00Luiz
Terça-Feira, 25 de Março de 2025, 09h38Penisvaldo
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