Polícia Terça-Feira, 20 de Julho de 2021, 11h:10 | Atualizado:

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TRAGÉDIA

Morta no Manso, diarista estava sem colete em barco superlotado

Divina deixa casal de filhos e marido cego

G1

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A vítima que morreu após a embarcação em que ela estava virar no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (MT), na volta do trabalho, foi identificada como a diarista Divina Alexandra da Silva, de 29 anos. As investigações apontam que a mulher estava sem colete salva-vidas, em um barco que tinha uma capacidade para transportar a metade dos passageiros que tripulavam.

Divina estava a trabalho na região, quando o acidente aconteceu, no último domingo (18). O G1 tenta contato com o restaurante responsável pela embarcação dos funcionários.

O corpo da diarista foi encontrado por uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros nessa segunda-feira (19), a cerca de 3 metros de profundidade e 40 metros da margem do lago. De acordo com a Polícia Civil um funcionário do restaurante situado nas proximidades do local é piloto do barco da empresa que sempre faz a travessia entre o balneário e outras margens do lago.

Divina estava a trabalho neste restaurante no domingo (18). O funcionário relatou que já havia feito a travessia, na ida, dos funcionários do restaurante, sendo todas mulheres moradoras nas mediações de Manso e Distrito de Água Fria. Divina era moradora do distrito.

Após o término do expediente, as funcionárias fizeram a travessia de volta para as suas casas, na mesma embarcação. O piloto informou que, no início, achou que havia muitas pessoas para atravessar.

Ele também relatou que estava ventando muito e que achou que haveria o risco da embarcação naufragar. Mesmo assim resolveram seguir a viagem.

Após poucos minutos e às margens do lago, o barco começou afundar. A a tripulação foi para a água.

Das nove pessoas, somente quatro estavam em uso de coletes salva vidas. As outras procuraram nadar até a margem, mas a vítima, Divina Alexandra da Silva, não conseguiu e se afogou.

Estiveram no local equipes da Politec, da Polícia Civil, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiro e da Marinha. A Delegacia de Chapada dos Guimarães instaurou inquérito para investigar o acidente.





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Comentários (2)

  • Matusalém

    Terça-Feira, 20 de Julho de 2021, 14h11
  • Coitada desta senhora. Só deveria ter entrado no barco se tivesse recebido o colete salva vida. O que os familiares da vítima devem fazer é acionar judicialmente o proprietário do barco e exigir uma indenização de perdas e danos por transportar passageiros sem nenhuma segurança, além da capacidade do barco e o que é pior sem colete salva vida ou bóias de proteção.
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  • Luiz

    Terça-Feira, 20 de Julho de 2021, 11h54
  • Isso piadas de mal gosto, qualquer imbecil sabe do perigo em atravessar um lago nessa proporção com vento é tragédia na certa ainda mas sem colete, alguém foi terraplanista.
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