O governador Mauro Mendes (UB) deu a entender, na tarde desta segunda-feira (25), que não enviará membros das Forças de Segurança de Mato Grosso para o Rio de Janeiro, pelo menos não de supetão, para caçar Raffael Amorim de Brito, de 28 anos. Ele é o criminoso que matou o sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, com um tiro na nuca em 28 de maio deste ano, enquanto ele fazia a guarda da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Morada do Ouro, em Cuiabá.
"Polícia sair daqui? E lá subir o morro? Pensa bem", resumiu Mauro ao ser questionado sobre as investigações do caso de Odenil, durante o lançamento do programa “Tolerância Zero ao Crime”, na tarde desta segunda-feira. Recentemente, o ex-comandante da PM, coronel Alexandre Mendes, informou que Raffael poderia estar refugiado em uma das favelas da capital carioca.
Na ocasião, Alexandre Mendes chegou a dizer que Raffael não ficaria escondido por muito tempo, porque, em algum momento, ele poderia perder a capacidade de se manter financeiramente. E, nessas comunidades, a Polícia Civil e Militar, para realizar uma operação, tem que cumprir uma série de requisitos. "Aí, eles aproveitam para se esconder nesses lugares, até porque são locais que, infelizmente, estão sendo dominados por organizações criminosas”, informou Mendes.
No entanto, segundo o Executivo estadual, as buscas por Raffael não foram cessadas. Mauro de forma mais enfática, afirmou que Raffael seria encontrado vivo ou morto.
Inclusive, o Governo de Mato Grosso chegou a oferecer uma recompensa de R$ 10 mil para quem fornecer informações sobre o paradeiro do atirador. A recompensa é um mecanismo legal que torna a participação dos cidadãos fundamental na repressão à criminalidade. No caso do assassinato do sargento, segundo ele, a medida visa reprimir um crime que desafiou não apenas as leis, mas também a autoridade e a segurança dos profissionais que trabalham nas ruas pela proteção da população mato-grossense. Raffael Amorim de Brito é apontado como o autor do assassinato do sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso.
O CASO
A investigação é conduzida pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Raffael Amorim de Brito tem mandados de prisão em aberto pelos crimes de roubo e extorsão mediante sequestro.
Odenil Alves estava lotado no 3º Batalhão da Polícia Militar em Cuiabá, mas, nas horas vagas, trabalhava na modalidade jornada voluntária, na qual militares exercem funções de guarda patrimonial e recebem diárias para complementar a renda.
Natural de Rosário Oeste (104 km de Cuiabá), o sargento ingresou na corporação em 1998.
WILSON ROSA
Terça-Feira, 26 de Novembro de 2024, 15h08Zé Loko
Terça-Feira, 26 de Novembro de 2024, 10h09OBSERVADOR
Terça-Feira, 26 de Novembro de 2024, 10h06Carlos
Terça-Feira, 26 de Novembro de 2024, 08h28Cuiabano
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