Um homem de 29 anos iniciou uma campanha nas redes sociais para tentar encontrar a esposa que, segundo ele, está desaparecida desde o último domingo (16), em Cuiabá. Marcus Sérvulo Campos Lima Filho contou que é casado com Alessandra Bacarin Lima há cinco anos, e que eles têm dois filhos, sendo um de três e outro de quatro anos.

Ele disse que Alessandra deixou apenas um bilhete escrito à mão antes de sumir.  “Ela escreveu pedindo perdão e dizendo que precisava de um tempo. Pediu para eu cuidar das crianças e disse que as amava”, relatou o marido.

O comerciante disse que tinha ido na missa com os dois filhos na tarde de domingo e a esposa ficou na residência. “Quando retornei ela não estava. Mandei uma mensagem avisando que eu tinha chegado, mas vi que o celular dela estava em casa. Em seguida, achei o bilhete”. Marcus afirmou ainda que a letra do bilhete é a mesma da esposa.

Ele registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa e o caso foi inserido na lista do departamento de desaparecidos. Segundo o comerciante, Alessandra teria sido vista pela última vez por um vizinho da residência.

De acordo com o relato desse vizinho ao marido, a mulher teria saída da casa a pé e caminhado em direção à Avenida Fernando Corrêa, na capital. “Ela não levou roupa. Levou só a carteira de habilitação. Deixou o celular e ela nunca fica sem o celular”, pontou.

Marcus diz ter esperado até o dia seguinte, acreditando que a mulher voltaria para casa. “Quando deu exatamente 24 horas eu fui à polícia”, enfatizou. “Já falei com todo mundo, amigos, parentes, a comunidade da igreja. Todos estão mobilizados”, completou.

O casal trabalha junto em uma loja de manutenção de celular, na capital. Alessandra cuidava da parte administrativa do estabelecimento.

O marido conta que recentemente surgiu uma nova oportunidade de emprego para a mulher e acredita que o incentivo dele para que ela aceitasse a proposta pode ter a ver com o desaparecimento dela. “Ela entendeu que eu estava tentando tirá-la da loja e assim fosse afastá-la de mim. Então, ela entrou em uma crise de depressão”, lamentou. Depois disso, Marcus relembra que chegou a procurar orientação com o padre da paróquia que a família frequenta. “O padre disse que ficaria tudo bem, que isso ia passar. Marcamos uma reunião para a segunda-feira, para tentar resolver, mas ela sumiu no domingo”.

Marcuz já teria entrado em contato com hospitais públicos e particulares,  na rodoviária e no aeroporto. Contudo, de acordo com ele, até o momento lamenta não ter conseguido nenhuma informação sobre Alessandra. “Na polícia me pediram o histórico de chamadas do celular dela. Vou levar para eles esta tarde”, frisou. “Se alguém estiver esperando ela. Ou se ela está na casa de alguém, que pelos menos diga que está bem”, implorou o marido.