Seis criminosos que participaram do assalto à agência do Sicredi de Brasnorte e foram presos em Vilhena (RO) no último fim de semana foram identificados. São eles: Osvaldo Pereira de Souza, 40 anos, de Juruena; Rodrigo da Silva Lucena, 35 anos, de Brasnorte; Christian Ribeiro Galvão, 30 anos, de Brasnorte; Eduardo José Lopes de Moraes, 30 anos, de Aripunã; e os irmãos Luiz Carlos da Silva Júnior, 27 anos, e Lucas Vinicius de Amorim da Silva, 26 anos, ambos de Vilhena.
Além deles, dois cabos da Polícia Militar foram presos sob suspeita de participação no assalto. Os nomes dos militares ainda não foram divulgados, mas já são 14 presos.
Durante as diligências, foram apreendidas roupas táticas, duas malas verdes com pertences da quadrilha e uma arma de uso restrito, além de diversos maços de dinheiro roubado do banco. No entanto, ainda não foi divulgada a quantia roubada e nem o valor recuperado.
A mulher de um dos criminosos revelou que a casa dela e uma marmoraria em Brasnorte foram sedes 20 dias antes de reuniões que tramaram o roubo, que aconteceu na tarde da última quinta-feira (31 de julho). Ela foi quem também delatou a participação dos militares no crime.
O valor estimado levado pelos suspeitos não foi informado, mas em depoimento, a mulher disse que receberia R$ 150 mil pela participação no roubo. Segundo informações do Programa do Pop, da TV Cidade Verde, a suspeita é de que o bando tenha roubado R$ 600 mil.
Ainda em depoimento, a mulher de um dos bandidos afirmou que os criminosos simulavam troca de tiros para despistar as equipes policiais, mas segundo a testemunha, a verdadeira ordem era não trocar tiros e garantir a fuga segura da quadrilha. A caminhonete Hilux de cor prata, usada pelos criminosos que assaltaram a agência, foi localizada ainda na tarde da quinta-feira (31 de julho).
Ela havia sido roubada na terça-feira (29 de julho). O veículo pertence a um idoso, que informou que o bando se passou por policiais militares ao realizar o assalto ao utilitário. Ele afirmou ter sido rendido pelos criminosos, que estavam mascarados e armados.
"Foi uma situação difícil. No dia 29, fui abordado pela quadrilha. Eles estavam de máscara, com farda da Polícia Militar e botas. Quando me abordaram, já tinham tomado a chave da caminhonete e aberto a porta do banco de trás e me jogaram. Sou evangélico e fiz uma oração e taparam a minha boca com a mão e levaram um choque e eles se afastaram. Falei para levarem a caminhonete e me deixarem em paz", contou com medo em entrevista ao Programa do Pop, da TV Cidade Verde, nesta sexta-feira (1° de agosto).