Um religioso de 54 anos, identificado como Nelson Koch, foi preso pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (17.02), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva decretado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual. Além da prisão do líder da Diocese Sagrado Coração de Jesus, a equipe da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de (DEDMCAI) cumpriu mandado de busca e apreensão domiciliar no endereço do investigado, uma chácara na zona rural de Sinop.
As ordens judiciais foram deferidas pela 2ª Vara Criminal de Sinop, após representação da Polícia Civil com base em fatos apurados que apontam os atos praticados pelo religioso. De acordo com o delegado Pablo Bonifácio Carneiro, a mãe de uma vítima procurou o plantão da Polícia Civil e declarou que seu filho, de 15 anos, trabalha desde o ano passado na igreja liderada pelo religioso e teria sofrido abusos sexuais praticados em diferentes períodos.
Posteriormente, mãe e filho foram ouvidos na delegacia especializada. Em depoimento especial, conforme prevê a legislação, o adolescente confirmou os abusos sexuais e descreveu que o investigado cometeu os supostos atos criminosos quando o menor de idade tinha sete, 13 e 15 anos. Outro adolescente, de 17 anos, também ouvido pela Polícia Civil, confirmou que o religioso teria, nos últimos três anos, sem a sua anuência, praticado ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia, caracterizando o crime previsto no artigo 215-A do Código Penal.
O delegado destaca que em uma das oitivas, uma das vítimas informou que o religioso, mesmo de forma velada, o ameaçou dizendo que é uma pessoa de influência. “Desta forma, acreditamos que a segregação da liberdade do suspeito irá encorajar outras eventuais vítimas que ainda não tiveram coragem de denunciar”, pontou Pablo Carneiro.
A Polícia Civil também representou pelo afastamento do sigilo de dados e pela autorização de acesso e extração de dados contidos em dispositivos eletrônicos apreendidos na casa do suspeito, que serão analisados pela equipe da delegacia especializada.
AFASTAMENTO
O padre pediu afastamento das funções pouco antes de ser vítima da prisão. A paróquia abriu uma investigação administrativa para apurar a conduta do religioso.
O bispo Dom Canísio Klaus recebeu a denúncia dos membros de uma família das vítimas. "O padre, tendo conhecimento da denúncia, muito triste, disse não ter interesse em constranger a igreja e o bispo. Por isso, de imediato, pediu o afastamento do cargo e dos seus ofícios na paróquia e se colocou à disposição para ser ouvido e ter tempo necessário para sua defesa", diz trecho da nota.
José do tijucal
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