Polícia Terça-Feira, 08 de Abril de 2025, 08h:03 | Atualizado:

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PC apreende carro de modelo em condomínio em Cuiabá; ela segue foragida

Emilly é suspeita de faturar fortuna com jogos ilegais

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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A Polícia Civil apreendeu, nesta segunda-feira (7), o veículo Corolla Cross da modelo e influenciadora digital Emilly Souza, que está foragida e é alvo da Operação Quéfren, deflagrada no início do mês para combater a promoção de jogos de azar e suspeitas de lavagem de dinheiro. O "carrão" estava estacionado na garagem do Condomínio Villas de Minas, em Cuiabá.

A vaga, conforme informações do Programa do Pop, foi "ajeitada" por uma amiga de Emilly, que foi conduzida para prestar esclarecimentos. Há informações de que a modelo ficou escondida no Villas, mas, até o momento, não se sabe o paradeiro da influenciadora.

A modelo ostentava nas redes sociais uma vida de luxo, postando fotos de viagens a Paris, Ilhas Maldivas e Suíça. Para seus 95,2 mil seguidores, ela chegou a compartilhar uma foto dela com o Corolla ainda com um laço da concessionária e as chaves nas mãos.

A Operação Quéfren ocorreu simultaneamente nos estados do Ceará, Mato Grosso, São Paulo e Pará. Em Mato Grosso, a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá cumpriu cinco mandados.

Além de Emilly, Mariany Dias também está sendo investigada. Ela é estudante de odontologia e foi presa durante o cumprimento dos mandados. Conforme apurado pela Polícia Civil do Ceará, desde abril de 2024, a maioria dos investigados são agentes de plataformas responsáveis pela contratação de influenciadores digitais para a divulgação de cassinos online, através de suas redes sociais, promovendo sites de apostas não autorizadas e ilegais no país.

As diligências apontam indícios de lavagem de dinheiro e estelionato praticado pelos investigados, além da existência de uma organização criminosa articulada de caráter transnacional. Com milhares de seguidores, os influenciadores digitais gravavam vídeos e imagens com ganhos fictícios em plataformas de cassino online e postavam em suas redes sociais para atrair um maior número de apostadores.

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 Mariany e Emilly

Os envolvidos também utilizavam contas de “demo/teste” para iludir os seguidores e faziam parte de uma rede que negociava diretamente com chefes das plataformas, cujos proprietários residem no exterior, a maioria na China, fazendo a indicação de outros influenciadores digitais para a divulgação do “Jogo do Tigrinho”.

Os influenciadores digitais eram remunerados de diversas maneiras: desde o pagamento pela simples colaboração (postagem da plataforma), até a remuneração pela quantidade de novos usuários cadastrados, ou recebendo comissões pelo montante de apostas (valores depositados pelas vítimas), movimentando milhões de reais nos últimos anos.

Além do pagamento em valores, os chefes das plataformas também custeavam viagens para o exterior para os agentes e influenciadores digitais, cujas viagens eram ostentadas em suas redes sociais como sinônimo de prosperidade com o jogo. Os agentes de plataformas eram responsáveis pela contratação dos influenciadores digitais e pela realização de festas de lançamento das plataformas.





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