Polícia Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2025, 06h:56 | Atualizado:

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OPERAÇÃO HIDRA

PC mira comparsa de líder do PCC preso em mercado em VG

Homem de 66 anos tem 5 RGs; ele usava empresas para lavagem do crime

Da Redação

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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13), a Operação Hidra, para cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar contra um homem de 66 anos, investigado por usar identidades falsas para a prática de crimes em Várzea Grande. O alvo é investigado pela Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá por usar pelo menos cinco identidades diferentes para a prática dos crimes de uso de documento falso, falsidade ideológica, associação criminosa e corrupção de menores.

O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 5ª Vara Criminal de Várzea Grande. A ordem judicial foi cumprida em uma residência do investigado no bairro Nova Várzea Grande.

Durante as buscas, foram apreendidos telefones celulares e outros objetos que servirão ao aprofundamento das investigações. As investigações, coordenadas pelo delegado adjunto da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, Gustavo Godoy Alevado, tiveram início em julho deste ano, após a prisão num supermercado, em Várzea Grande, de Ricardo Batista Ambrózio, de 44 anos, Kaik ou Perfume, que é considerado o vice-líder de uma facção criminosa instalada em São Paulo e com ramificações em todo o país, e sua companheira.

Ao aprofundar as apurações, a equipe descobriu que não apenas o casal, mas também os dois filhos adolescentes também usavam registros de identidade adulterados, supostamente emitidos a partir de certidões de nascimento falsas. Durante a análise, que contou com o apoio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), foi constatado que o investigado, alvo do mandado de busca e apreensão, participou ativamente na tentativa de emissão de segundas vias fraudulentas para os adolescentes, acompanhando-os até o posto de identificação.

Levantamentos também apontaram que o investigado figura como sócio ou administrador em diversas empresas registradas sob diferentes identidades, fato que evidencia a utilização do esquema para dar aparência de legalidade a seus negócios e possivelmente mascarar patrimônio e atividades ilícitas. O nome da operação faz alusão à Hidra de Lerna, criatura mitológica de várias cabeças, representando a multiplicidade de personalidades utilizadas pelo investigado para despistar a Justiça.





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