Polícia Quinta-Feira, 05 de Junho de 2025, 23h:15 | Atualizado:

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SERRA SEDE

PC prende ladrões de bancos no ES que atuaram em MT

Grupo cometia assaltos em finais de semana e feriados

ALBERTO BORÉM
TV Gazeta

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Cinco especialistas em roubo a bancos foram presos após arrombarem sete agências no Espírito Santo e em Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Maranhão. Segundo a Polícia Civil, a quadrilha escolhia agências específicas e executava os crimes nos fins de semana ou feriados.

O prejuízo deixado pelo grupo ultrapassa R$ 2 milhões. As prisões da Operação Serra Sede, realizada pela Polícia Civil do Espírito Santo, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, foram realizadas no dia 15 de maio nos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (4). Ricardo Moreira Gomes, de 34 anos; Maikon Ferraz Gonçalves, 35; Paulo Cezar Teotonio da Silva, 39; Leonardo Costa de Souza, 39; e Rondinelli Batista Antônio, 39, vão responder por furto, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O grupo era investigado desde fevereiro, quando uma agência na Serra, Grande Vitória, foi assaltada pela quadrilha. De acordo com as investigações, o grupo estudava o local antes de executar o assalto e tinha como alvo principal agências do Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil).

O chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), delegado Gabriel Monteiro, explicou com a quadrilha atuava. "Trata-se de uma organização criminosa composta por cinco indivíduos com suas tarefas muito bem desenhadas e todos eles de fora do estado. Eles eram especialistas nisso e com especialista em arrombamento de porta e de cofre, com ferramentas específicas para isso, entravam no banco e furtavam todo o dinheiro", destacou.

No Espírito Santo, o alvo foi uma agência da Serra, que teve R$ 500 mil roubados. A suspeita é que o grupo tenha escondido ou lavado o dinheiro, já que nenhuma quantia foi apreendida durante a operação.

A quadrilha também tentou roubar uma agência de Vila Velha, mas o restabelecimento da energia impediu a ação. Dentre as medidas utilizadas, o grupo desligava a energia da agência escolhida, o que desativava o sistema de videomonitoramento, e também escolhia cometer os furtos em dias de menos movimentação na agência, como sábados e feriados.

"O chefe da organização vinha ao local, organizava todas as viagens, os hotéis ficavam aproximadamente três a quatro dias na região, estudando todo o estabelecimento. Agiam propositalmente em fins de semana e feriados, porque são especialistas em cortar o padrão de energia da instituição financeira", completou. Ricardo era o chefe da quadrilha, e era o responsável por toda a logística e planejamento.

Já Paulo era especialista em arrombamentos e cortava portas e cofres com ferramentas específicas. Leonardo e Maikon entravam nas agências e auxiliavam na retirada do dinheiro, enquanto Rondinelli monitorava as movimentações da polícia e da segurança privada.

Além disso, a mãe de Ricardo é investigada por lavagem de dinheiro. "Nós conseguimos apreender um telefone. E conseguimos identificar que a genitora do chefe da quadrilha estava ocultado, lavando esse dinheiro. Nós pedimos que se houve outra instituição financeira que tenha sido vítima desses criminosos, que procurem o Deic. Outras polícias de outros estados vão tomar conhecimento, nós vamos comunicar eles também, para que esses criminosos não voltarem a atuar, porque eles estavam causando um prejuízo enorme", destacou o delegado.

O Sicoob informou que colaborou com a atuação da Polícia Civil do Espírito Santo durante todo o processo de investigação da operação que envolveu algumas de suas agências. A cooperativa parabeniza o rigoroso trabalho da polícia que, atrelado aos equipamentos de segurança e análises internas feitas pela equipe da instituição, evitou prejuízos tanto aos cooperados quanto à própria cooperativa.





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