Carlos Dorileo
Em um prazo de 15 a 20 dias, deve ser conclusa a perícia das armas de um policial militar e do suspeito que estavam numa casa de câmbio de Cuiabá, durante tentativa de assalto no dia 24 de fevereiro. Na ocasião, o policial Danilo César Fernandes Rodrigues, de 27 anos e a atendente Karina Fernandes Gomes, 19 anos, morreram num tiroteio num estabelecimento na Avenida Getúlio Vargas.
De acordo com delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Silas Tadeu Caldeira, na semana passada as duas armas, pistolas de calibre 40 foram entregues à Polícia Civil e encaminhadas à Perícia Técnica do estado (Politec). Os laudos devem apontar de quais armas saíram as balas que mataram a atendente e o policial, se foi do outro policial ou do suspeito. “Pedimos urgência. A partir destes laudos que poderemos dar prosseguimento as investigações e saber em quais crimes o suspeito será autuado”, diz Caldeira.
As imagens do circuito interno de segurança apontam o momento que Edilson Pedroso da Silva, de 29 anos, entrou na casa de câmbio para assaltar e foi surpreendido pela presença de dois militares. Na troca de tiros, o suspeito também foi baleado duas vezes pelo policial que
A jovem Karina foi baleada na cabeça e morreu no local. Já o policial Danilo foi atingido no tórax, e morreu a caminho do Pronto Socorro. O delegado Silas Caldeira não descartou a hipótese de que o tiro que matou a atendente tenha sido disparado pelo policial.
O caso- Edilson Pedroso da Silva, teria entrado na casa de câmbio no dia 24 de fevereiro para assaltar. Em depoimento, o suspeito afirmou que acreditava que o policial que estava na porta seria um segurança. Na entrada, o suspeito pergunta ao policial se no local faria empréstimo foi quando policial orientou a perguntar a atendente. Edilson caminhou como se fosse a Karina foi quando virou e começou a troca de tiros.
O jovem fugiu e ainda roubou dois carros, uma moto e a bolsa de um das vítimas. Dois dias após, o suspeito que estava ferido, foi localizado na casa do pai no Distrito de Acorizal. Edilson foi preso e encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá.