O piloto Alexandre Franco Farias, de 52 anos, que morreu após a aeronave agrícola que ele pilotava cair, na última sexta-feira (4), em Sergipe, era sobrevivente de um outro acidente aéreo, que aconteceu em agosto de 2016, no aeroporto de Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá.
Na época, o avião de pequeno porte "capotou" ao pousar no aeroporto. Alexandre, que pilotava a aeronave, afirmou que houve uma falha mecânica durante a decolagem, em uma fazenda localizada em Vila Bela da Santíssima Trindade, a 562 km da capital.
"Quebrou a roda da frente na hora que decolou da fazenda. Ocorreu um problema técnico, possivelmente causado por uma depressão na pista", disse o piloto, à época.
Ele contou que durante o voo resolveu mudar o local previsto para o pouso. Antes, pretendia pousar em uma pista, que pertence ao grupo Bom Futuro, em Cuiabá, mas sob orientação pousou em outra pista, que seria mais tranquila.
Depois de duas tentativas, o piloto disse ter decidido pousar "de barriga". Com ele, estavam dois passageiros, entre eles o dono do avião, que saiu ileso. O outro passageiro teve ferimentos leves. Já Alexandre, que costumava voar na aeronave, ficou internado em um hospital da capital, mas recebeu alta um dia depois.
O piloto morava em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá, mas era natural da cidade de Presidente Prudente, município do interior do estado de São Paulo, onde será sepultado.
Acidente em SE
Na última sexta-feira (4), Alexandre morreu após a queda de um avião agrícola pilotado por ele, no município de Capela, em Sergipe.
O Instituto Médico Legal (IML) informou que o piloto morreu por diferentes lesões e traumatismos em virtude do impacto. Também foi coletado material genético para realização de exame toxicológico.
De acordo com a empresa R Pilau Serviços, proprietária da aeronave na qual o piloto trabalhava, havia um ano que ele fazia parte do quadro de funcionários, mas o profissional já havia sido contratado com experiência de várias safras no setor de pulverização agrícola.