O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), coronel César Augusto de Camargo Roveri, disse que a pasta tem recebido uma "enxurrada de informações desencontradas” sobre o paradeiro do assassino do sargento Odenil Alves, 47. O volume de denúncias aumentou após o governo do Estado oferecer uma recompensa de R$ 10 mil a quem indicar a localização do atirador, identificado como Raffael Amorim,28.

Segundo o chefe da pasta, tudo tem sido filtrado e checado para colaborar nas buscas. “Tivemos um acréscimo de informações, isso tudo tem que ser checado e filtrado. Não teve trote, mas houve muitas informações desencontradas. Tudo precisa ser checado, verificado... Até mesmo para que a gente possa fazer o pagamento, precisa ser uma informação real”, disse o secretário durante a entrega de homenagem aos militares que atuaram na tragédia do Rio Grande do Sul, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta segunda-feira (10).

Na noite de domingo (9), um homem foi preso acusado de ajudar na fuga do atirador. Já outros 3 criminosos envolvidos no crime foram mortos em confronto com a polícia, em Sinop (503 km de Cuiabá).

O policial militar foi atingido por disparos de arma de fogo no dia 28 de maio, quando estava próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, na Capital, onde prestava serviço extraordinário. Ele estava em uma lanchonete, no seu intervalo de trabalho, quando um atirador chegou de moto, fez os disparos contra o servidor público e ainda roubou a arma do militar.

A vítima foi socorrida em estado grave, com apoio de uma aeronave do Ciopaer, ao Hospital Municipal de Cuiabá, onde foi intubada e passou por cirurgia, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito por volta das 19 horas do mesmo dia.