Polícia Quarta-Feira, 01 de Julho de 2015, 00h:12 | Atualizado:

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Presa por atirar no rosto de PM, mulher será ouvida na sexta

 

WELLINGTON SABINO
Gazeta Digital

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Na próxima sexta-feira (3 de julho), Ellen Gonçalves Santana, 34, será ouvida pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá no processo por tentativa de homicídio que ela responde. A vítima é o então namorado dela, Alexsandro Moreira de Oliveira, 39, policial militar que integra a equipe de segurança do governador Pedro Taques (PDT) e está lotado na Casa Militar do Governo de Mato Grosso. Além de marcar a audiência de instrução e julgamento, a magistrada indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva da acusada. Com isso, já são pedidos de liberdade negados.

A audiência será realizada a partir das 14h no Fórum de Cuiabá. Ao negar a liberdade à acusada, a juíza destacou que nenhuma prova testemunhal foi produzida e nem apresentados novos documentos capazes de revogar aqueles contidos nos autos. Para a magistrada é “prematura e defesa qualquer apreciação dos fatos e do mérito da causa, sob pena de antecipação de julgamento e absolvição sem processo, incoerente com o recebimento da denúncia”.

Em sua decisão, a juíza ainda justificou que de qualquer forma, a manutenção ou revogação da prisão será reavaliada na fase oportuna. “Isto é, por ocasião de eventual pronúncia ou qualquer outra decisão pertinente à espécie, salvo soltura anterior, decorrente do surgimento de fato novo ou excesso injustificado dos prazos”.

O Ministério Público ofereceu denúncia contra Ellen por tentativa de homicídio em face da acusação de, no dia 5 de abril de 2015, por volta das 8h30, na Avenida Brasil, bairro Jardim Independência, em Cuiabá, a acusada utilizando-se de arma de fogo, por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, tentou contra a vida de Alexsandro. Além do MP que faz o papel de acusador, existem 5 advogados defendendo o policial e atuando no processo como assistentes de acusação.

Ellen está presa na na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, na Capital, desde a data do crime. Ela utilizou uma pistola ponto 40 que pertence ao Estado e era usada em serviço pelo policial. O crime foi praticado na casa da mãe do policial. Consta nos autos que conforme apurado pela Polícia Civil, Ellen e Alexsandro mantinham relacionamento amoroso e moravam juntos há pelo menos 3 anos, “período marcado por constantes discussões e ofensas, dado o fato da denunciada ser muito ciumenta”.

A defesa de Ellen, sob o advogado Wandré Pinheiro de Andrade ainda aguarda a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça apreciar o mérito de um habeas corpus que visa colocar sua cliente em liberdade. A liminar foi negada no dia 12 deste mês e agora e preciso aguardar o julgamento do mérito. O Ministério Público emitiu, nesta terça-feira (30), parecer contrário, para que o HC seja negado. O relator é o desembargador Orlando de Almeida Perri.





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