Polícia Terça-Feira, 12 de Janeiro de 2021, 16h:51 | Atualizado:

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DEFESA

Presidente do Indea nega acusação de assédio sexual contra servidora

Marco Catão ainda descartou pedir afastamento do cargo

FERNANDA RENATÉ
Da Redação

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O começo da noite desta segunda-feira (11) foi marcado por um escândalo que mexeu com a população Cuiabana e, principalmente, com as “estruturas” do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso). Isso porque, o atual presidente do órgão, Marco Catão, foi acusado de assédio sexual por uma ex-servidora do órgão.  

Catão, que está de férias até o dia 19 deste mês, resolveu se pronunciar sobre a acusação em um grupo de conversas do WhatsApp, consituído por pessoas ligadas ao órgão, na tarde desta terça-feira (12). Ele negou “veementemente” que tenha cometido qualquer assédio contra a ex-servidora do órgão. Ele ainda descartou se afastar do cargo. 

“Já pedimos em 9 de dezembro para que ele seja ouvido na Delegacia da Mulher, porque ele nega veementemente todos os fatos. Isso nunca aconteceu como ela descreve. Mas a delegacia ainda não marcou data nem horário para que ele preste depoimento”, disse o advogado Francisco Faiad, responsável pela defesa do presidente do Indea.

O Governo do Estado, por meio da assessoria de imprensa da Casa Civil, informou que vai abrir investigação para apurar o caso. Sobre o pedido de afastamento, a defesa de Catão informou que o presidente do órgão irá "trabalhar contra". "Até porque ele não concorda com esse tipo de denúncia vazia, frágil, sem qualquer prova".

O CASO 

A jovem de 19 anos, identificada como F.C.B.A, acusa o atual presidente do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso), Marcos Catalão, de 49 anos, por assédio sexual. As importunações teriam ocorrido dentro das dependências do órgão.

Segundo ela, os assédios duraram quatro meses, até que ela pediu exoneração do cargo. No boletim de ocorrência, F.C.B.A relatou que após os três primeiros meses trabalhando a convite do acusado como sua assessora, começou a ser assediada.

A jovem tinha acesso a sala do presidente para repor garrafas de águas, levar café e até mesmo ajudá-lo a escolher sua refeição no cardápio. Pouco tempo depois, começou a notar que o homem estava se aproximando cada vez mais com suas "investidas". 

Em um determinado dia, ela entrou na sala para servir água ao assessorado quando foi surpreendida com o homem dizendo que ela não precisaria utilizar máscara para entrar no gabinete. Pouco depois, ele teria começado a massagear o pênis por cima da calça e fazer diversos gestos obscenos. 

A jovem relatou que teria ficado em choque e, ao contar para os pais o ocorrido, os mesmos teriam encorajado a vítima a se desligar do cargo e pedir exoneração do instituto. Devido ao medo da vítima por conta da posição "privilegiada" e "poder político" do acusado, a jovem registrou o boletim de ocorrência com receio de represálias. 

O Governo do Estado vai abrir investigação para apurar o caso. 

 

 





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