Polícia Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2025, 13h:10 | Atualizado:

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TERROR NA CELA

Presos não usaram "camisinha" em estupro de colega de cela em MT; vídeo

Ele conta que foi drogado com medicamentos e sofreu deboche de policial

ALEXANDRA LOPES
Da Redação

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detento estupro coletivo.jpg

 

O  presidiário do Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra (239 km de Cuiabá) que denunciou ter sido vítima de um estupro coletivo dentro de uma cela LGBTQIA+ na unidade prisional na última segunda-feira (27) prestou depoimento à Polícia Civil e deu mais detalhes sobre o dia do crime.  Segundo o preso, ele foi dopado com medicamentos como clonazepam, clorpromazina e carbamazepina, misturados a um suco e depois segurado e estuprado por cinco outros presidiários, que não usaram preservativos.

No depoimento, o detento afirmou que na cela não estão apenas pessoas LGBTQIA+ e que os abusos ocorreram após a transferência de seu companheiro para outra unidade. Ele declarou ter sido ameaçado de morte e fez uma denúncia contra uma policial penal, que não tomou nenhuma medida em relação ao ocorrido.

Segundo ele, o polciial ainda debochou da situação. "O que aconteceu é que assim, doutor: lá é uma ala específica para LGBT, só que nem todo mundo que está lá é o público que deveria estar lá. Aí meu companheiro que estava lá foi transferido para outra unidade, foi na onde eles  começaram a ficar de gracinha. ‘Bora fazer um sexo, bora fazer isso, bora fazer aquilo. Aí eu sempre me negando, não querendo fazer. Quando foi de manhã, levaram a gente para pegar os remédios psicotrópicos, porque toda segunda-feira de manhã nós pega. Eu tomei o meu, e do nada sumiram meus remédios da vasilha. Eles fizeram um suco e colocou o suco pra todo mundo beber. O copo que estava batizado era o meu. Não era o suco inteiro que estava batizado. Eu já sou acostumado a beber remédio. Então eu vi que já estava ficando grogue e foi na onde que começou. Eles querendo fazer sexo, eu falando que não. Teve dois que colocou mais pilha, que mais estimulou o crime, mas eles também praticaram. Só um deles que não penetrou e só me segurou. Preservativo era o que mais tinha, mas eles não usaram", relatou em vídeo publicado pelo site VG Notícias.

Em outro trecho do depoimento, o detento ainda denunciou uma funcionária por debochar da situação. "Eu chamei. Eu gritei. Então veio a policial penal. Eu contei a ela o que aconteceu, e ela perguntou: 'Uai, você não gosta? Você está na sua ala, você tá aí pra fazer isso mesmo'", declarou o detento que agora está receoso em continuar na mesma cela. 

De acordo com a Secretaria Estadual Justiça de Mato Grosso (Sejus MT), a Pasta deu suporte necessários para atender o reeducando que foi vítima de estupro na noite de segunda-feira (27). O detento foi encaminhado a uma unidade de saúde, onde recebeu atendimento médico, passou por exame de corpo de delito e foi levado à delegacia, onde o caso foi registrado e a vítima foi ouvida.

A Polícia Penal está colaborando com a investigação da Polícia Civil, e a Corregedoria vai apurar se houve alguma falha na execução dos procedimentos de socorro à vítima.

 





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Comentários (5)

  • Jonas

    Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2025, 19h38
  • Quanta falta de piedade e humanismo...como podem não compadecer com o sofrimento do próximo? Comentários desumanos...
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  • Mauricio

    Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2025, 18h45
  • Tomou no cu ate kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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  • O Vigilante

    Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2025, 16h31
  • Ou seja, ficou com o pão de hambúrguer até no cêsso de maionese...
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  • César

    Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2025, 13h52
  • Difícil opinar, mas não é nem um santinho pra estar lá.
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  • Duzenão

    Quinta-Feira, 30 de Janeiro de 2025, 13h39
  • Essas pestes não tem nada a perder no pelo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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