Polícia Segunda-Feira, 21 de Julho de 2025, 20h:53 | Atualizado:

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FEMINICIDAS

Primeira-dama de MT defende pena de morte

Crime que chocou MT reacende debate sobre endurecimento das penas

Da Redação

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A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou profunda indignação e revolta diante do brutal feminicídio ocorrido no município de Poxoréu (254 km de Cuiabá). Ednamara da Silva Pereira, de 28 anos, foi assassinada com golpes de faca pelo companheiro, Warley Souza de Araújo, no fim da tarde do último domingo, 20 de julho.

Segundo informações da Polícia Militar, a vítima foi golpeada na região da axila esquerda. Ela chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Após o crime, o agressor tentou se esconder em um matagal nas proximidades, mas foi localizado.

Após alguns minutos de negociação, Warley se entregou à guarnição da PM e foi conduzido à Delegacia de Primavera do Leste, onde permanece à disposição da Justiça. A arma do crime, uma faca suja de sangue, foi apreendida no local.

Diante da tragédia, Virginia Mendes cobrou justiça e punição exemplar para o autor do crime. “Estou desolada com essa notícia cruel. Uma jovem cheia de vida teve sua história interrompida de forma brutal. A justiça precisa ser feita com urgência. Não podemos aceitar que crimes como esse se tornem estatística. Isso é feminicídio e precisa ser tratado com a devida seriedade”, declarou a primeira-dama.

Reconhecida por sua atuação em pautas sociais e de proteção à mulher, Virginia Mendes foi enfática ao defender leis mais rígidas — incluindo prisão perpétua e pena de morte para feminicidas. “Esses criminosos — e é assim que devem ser chamados — não têm medo de cometer atrocidades porque sabem que as leis são brandas. Isso precisa mudar. Eu defendo, sim, a prisão perpétua e até a pena de morte para quem comete esse tipo de crime. É dever do Governo Federal, junto ao Congresso Nacional, propor e aprovar leis duras, que façam esses agressores temerem a Justiça. Chega de impunidade. A vida das mulheres precisa ser respeitada”, completou.

Virginia reforçou ainda seu compromisso com políticas públicas que ofereçam acolhimento, segurança e proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade, destacando que o enfrentamento ao feminicídio exige ação firme e permanente de todas as esferas de poder. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.





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Comentários (9)

  • Rico de Esquerda

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 12h28
  • 80 mil homens morrem todos os anos. Mas, homem morrer é normal. Ninguém pede pena de morte né? AH TOMA VERGONHA NA CARA! Não aceitaremos essa CONVERSA MOLE! Fracassaram em proteger os homens e agora vem com o caminho mais fácil (já que mulheres mortas não passam de 2 mil por ano; já homens são OITENTA MIL MORTOS POR ANO).
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  • paj

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 10h11
  • o certo seria dessa forma , matou a mulher na facada , vai morrer na facada , matou no tiro , vai morrer no tiro , matou esganada , vai morrer esganado e assim por diante !!!! .Isso seria no máximo 2 semanas depois do crime cometido . E a lei permitiria que um parente da vitima poderia executar a pena . Ai vc ia ver se esses covardes sem vergonha desgraçados não ia parar de loucura .
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  • Jano

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 08h49
  • Pena de morte seria a solução pra um monte de crime no país, principalmente desvio de dinheiro público e quem legisla em causa própria e da familia.
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  • Velho Texas

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 08h47
  • Quando dizem que mulher só governa para mulher, é sobre isso. Em um país com mais de 40 mil homicídios por ano, a pessoa só se pronuncia e defende penas quando as vítimas são mulheres. Enquanto se praticava um verdadeiro genocídio patrocinado pelas facções, esses populistas ficavam calados. Quando a mulher, das formas mais bárbaras, matam seus filhos, maridos, pais, está tudo bem? Não merecem as mesmas penas? Hipócritas!
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  • FIEL

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 08h31
  • MAL COM MAL NAO COMBINA SIM PAGA O MAL FAZENDO O BEM FICA A DICA
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  • Cidadão

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 08h16
  • Concluindo meu comentário anterior, além da educação para mudar a mentalidade dos homens com relação à violência contra a mulher, realmente tem casos onde o criminoso merece a prisão perpétua ou mesmo a pena de morte, como naquele caso do maníaco que estuprou e matou uma mãe e suas duas filhas.
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  • Aldo

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 05h03
  • Quando não se investe em educação de qualidade, saúde de qualidade, estado fraco que governa só para quem anda de jatinho, o resultado é esse mesmo, chegamos ao ponto de uma primeira dama defender pena de morte, seria a última pessoa a fazer isso, ela deveria estar defendendo a vida das pessoas, através de programas de prevenção às drogas, e contra o crime organizado. Nunca se combate as causas e sim as consequências.
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  • Antônio

    Segunda-Feira, 21 de Julho de 2025, 21h56
  • Penso que todas as vidas tem o mesmo valor... Seja mulher, homem, criança, idoso, homossexual... Ops homossexual não... Enfim, não é pq o homem matou uma mulher que mereça ser morto... Se for para ter pena de morte para um feminicida que esta pena seja extendida para o homicida, o traficante, o político corrupto, o Alexandre de Moraes, o Gilmar Mendes e o Lula ...
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  • Cidadão

    Segunda-Feira, 21 de Julho de 2025, 21h25
  • Senhora, essa situação dos feminicidios só vai mudar quando houver uma política educacional pública onde os meninos, adolescentes e estudantes universitários sejam ensinados a respeitar o corpo e a autonomia das mulheres. Veja que a maioria desses feminicidios mostra um descontrole emocional (e maldade) dos homens por questão de traição, da mulher querer terminar relacionamento ou ciúmes. Então, é preciso educação emocional para os homens, para que lidem de forma mais sábia com suas emoções quando tiverem um conflito com suas companheiras. Punir os feminicidas é muito importante, mas ainda mais importante é prevenir a violência através da educação. Pois após o crime cometido, ficam apenas a saudade e as crianças orfãs.
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