Polícia Terça-Feira, 18 de Março de 2014, 14h:14 | Atualizado:

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Quatro anos após ressocialização, cadeia de MT não registra motins

 

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Desde a implantação do projeto 'Educando para Ressocializar' na cadeia pública de Alta Araguaia, distante 426 km de Cuiabá, no ano de 2010, não houve registros de motins ou rebeliões no local, conforme o coordenador da unidade, Luiz Gustavo da Silva Machado. Uma das atividades realizadas pelos detentos na cadeia é a oficina de corte e costura. Os detentos confeccionaram, por exemplo, 617 uniformes e 50 lençóis que foram entregues, na última sexta-feira (14) a uma escola e um hospital municipal.

“Posso dizer que o comportamento deles está excelente. A convivência entre eles também melhorou. Estamos muito satisfeitos com os resultados”, pontuou o coordenador. Dos 41 detentos da unidade, dez participam do projeto, que inclui também oficinas de informática, música além de aulas na modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA). As ações são desenvolvidas em parceria entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh/MT), prefeitura municipal, poder judiciário, Ministério Público e a coordenação da unidade.

As peças confeccionadas na atividade de corte e costura foram produzidas pelos sete reeducandos que participam dessa oficina, que foi implantada há cerca de um ano. Luiz Gustavo explicou que os detentos são escolhidos pelo comportamento. E que a cada três dias trabalhados, eles ganham um dia a menos no cumprimento das respectivas penas. Além disso, os participantes do projeto recebem um benefício no valor de R$ 543, que representa três quartos do salário mínimo. Segundo o coordenador, os detentos repassam o valor para as famílias.

Ainda de acordo com Luiz Gustavo, no início, quatro reeducandos receberam treinamento de corte e costura por seis meses, ministrado por um técnico da área. “Esses detentos já saíram, mas eles foram treinando os outros que entraram no projeto. Assim o conhecimento foi transmitido entre eles”, explicou.

A previsão é de que neste mês mais cinco vagas sejam disponibilizas aos detentos. “Alguns deles ficam na expectativa de que os que já participam do programa progridam e eles possam também fazer parte do projeto”, disse o coordenador.





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