Polícia Quinta-Feira, 24 de Fevereiro de 2022, 18h:10 | Atualizado:

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CASO TONI FLOR

Seis meses após prisão, viúva confessa ter mandado matar empresário em Cuiabá

Ana Cláudia Flor justificou crime pelas agressões que sofria do marido

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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Seis meses após ser presa pela morte do marido do marido, o empresário Toni Flor, a viúva Ana Cláudia Flor admitiu que foi a mandante do crime, ocorrido em agosto de 2020. A confissão ocorreu em audiência de instrução realizada nesta quinta-feira na 12ª Vara Criminal de Cuiabá.

“Mandei”, disse Ana Cláudia, ao responder ao questionamento do magistrado se ela tinha mandado matar a vítima. Desde que foi presa, Ana Cláudia vinha negando ter encomendado a morte de Toni.

Em entrevistas na frente da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) afirmava que não tinha relação alguma com o crime, apesar de outros presos dizerem que tinham sido contratados por ela para cometerem o assassinato. O crime, segundo Igor Espinosa, autor dos disparos, foi encomendado por R$ 60 mil, dos quais ela pagou apenas R$ 20 mil.

A viúva justificou o crime pelas agressões sofridas ao longo do casamento com o empresário. “Sofri inúmeras agressões físicas dele e registrei três boletins de ocorrência contra ele. Chegou a me ameaçar de morte, quando eu dizia que não queria mais. As crianças inclusive presenciavam estas agressões e cheguei a largar dele por duas vezes. Sempre eu que quis separar. Isso nunca parte dos homens. Em 2020, com a pandemia, as coisas pioraram porque ficávamos juntos. Teve uma vez que ele correu atrás de mim para me matar com uma faca e disse que matava a mim e os filhos. Pra mim foi a gota d’água”, relatou.

Após admitir o caso, Ana Cláudia explicou como o crime foi tramado. Ela disse que contou sobre as agressões que sofria com a manicure Ediane, que contou que poderia ajuda-la com “alguém do Comando Vermelho”.

A viúva relatou que conversou com um membro da facção e disse a ele que planejava a morte do marido por conta das agressões. Ela ainda negou possuir amantes e recebeu como resposta que o assassinato ocorreria porque “eles não aceitam violência contra mulher”.

“Dias depois outra pessoa me ligou e vi que não era a mesma voz, mas sabia do teor da conversa, pois ela quis se passar pela primeira pessoa. Voltou a me perguntar se a questão era por conta de agressão física, porque se fosse por outras questões, não iriam fazer”, contou.

ARREPENDIMENTO

Ana Cláudia Flor afirmou que, dias após a conversa com o faccionado, o relacionamento entre ela e o marido melhorou. Eles chegaram a viajar juntos e passaram a viver “normalmente”. “Voltei para minha casa e estava levando uma vida normal e nem lembrava mais da burrada que eu tinha feito”, assinalou.

Por conta da melhora na relação, Ana Cláudia disse que não voltou a conversar com nenhum membro do Comando Vermelho sobre plano para matar Toni Flor. Segundo ela, eles seguiram o plano sem sua autorização.

“Não dei aval, não mandei foto e nem localização. Eu tinha desistido. Contribuí no dia que falei com eles pela primeira vez, mas depois mudei de ideia. Acredito que eles já estavam monitorando o Toni”, falou.

Ela disse que só voltou a ser procurada pelos faccionados após o crime, quando eles exigiam dinheiro. “Eles passaram a me procurar depois, dizendo que eu estava fazendo eles de palhaço, por fazer carreata e tudo mais. Paguei R$ 30 mil, na frente da rodoviária, para uma pessoa que estava de boné e máscara. Combinei pelo telefone. Parei o carro e veio um rapaz na minha direção. Nem conversei, abri o vidro e entreguei. Isso foi meses depois”.

Durante depoimento, Ana Cláudia chorou copiosamente quando foi questionada sobre suas filhas. 

 

 

 





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Comentários (5)

  • Freakazoid!

    Sexta-Feira, 25 de Fevereiro de 2022, 09h54
  • Eita!!! Seguinte Lecadio, chama uma advogado, solicita a identificação do camarada aí, mete um processinho, esse tá fácil, muitos advogados até babam por uma oportunidade dessas. Nada faz mais essa gente sofrer do que atingir os bolsos deles. Aff heim moderador da Folhamax, deixar esse tipo de comentário ser publicado é mancada, que vacilo!
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  • Bicho do Mato

    Sexta-Feira, 25 de Fevereiro de 2022, 07h56
  • Cuidado LEOCADIO, esses facistas não podem ser contrariados que já partem logo para a agressão moral e física. Todos os assuntos eles querem justificar com política.
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  • Para Leocadio

    Quinta-Feira, 24 de Fevereiro de 2022, 21h54
  • Leocadio, sua mãe é uma piranha de qualidade par, dá igual as outras! Corno, animal de teta.
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  • Leocadio

    Quinta-Feira, 24 de Fevereiro de 2022, 21h00
  • TRISTE REALIDADE seu comentário é de um imbecilidade ímpar.
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  • Triste realidade

    Quinta-Feira, 24 de Fevereiro de 2022, 19h57
  • A velha estratégia que se ampara na nossa cultura jurídica podre: qualquer vadia latrocida, assassina, que alegar que foi agredida, automaticamente se torna um sumo sacerdote da pureza, da santidade e damoral perante a lei e perante à maldita lacração esquerdista!
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