Na manhã desta quinta-feira, o presidente do Sindicato dos Geólogos de Mato Grosso(Singemat), geólogo Sinvaldo Gomes de Moraes retornou de viagem e foi surpreendido com um mandado de busca e apreensão em sua residência em Cuiabá. O veículo Nissan Kicks Exclusive, ano 2022/2023, foi recolhido pela Justiça do Estado, com o apoio da Polícia Militar de Mato Grosso.
O motivo? O não pagamento das parcelas do financiamento, mesmo após Sinvaldo ter efetuado o pagamento – que, mais tarde, descobriu ter sido vítima de um golpe. "Eu estou completamente indignado com essa situação! Paguei todas as parcelas do meu carro, achei que estava tudo em dia, e agora, do nada, meu veículo foi apreendido, como se eu fosse um inadimplente. O geólogo que avaliou o carro constatou que ele está estimado em R$ 162 mil reais, mas foi apreendido por um valor de apenas R$ 4.151,55, que corresponde às duas últimas parcelas. Isso é um absurdo! E o pior, por lei, se o veículo está 80% quitado, ele não pode ser apreendido. O meu carro estava com 98% das parcelas pagas, ou seja, ele deveria estar completamente protegido, como isso aconteceu”, desabafou Sinvaldo.
Toda a confusão começou nos dias 16 e 21 de janeiro, quando Sinvaldo buscou informações sobre as parcelas em atraso no site da concessionária Credi Nissan. Durante a consulta, ele foi redirecionado para um número de WhatsApp, onde iniciou a negociação para quitar a dívida.
A suposta atendente informou que as parcelas totalizavam R$ 4.151,55, mas que poderia ser aplicado um desconto caso o pagamento fosse realizado via aplicativo, reduzindo o valor para R$ 3.723,71. "Como o banco me ofereceu um desconto no total das parcelas em atraso, então resolvi quitar a dívida", explicou.
O geólogo realizou o PIX às 13h10, utilizando o método de "copia e cola", para um CNPJ registrado no Banco C6 Bank. Após a transação, Sinvaldo aguardou a confirmação do pagamento, mas a baixa da dívida nunca aconteceu.
Preocupado, ele procurou a Credi Nissan, na concessionária localizada na Avenida da FEB, em Várzea Grande. A gerente da empresa sugeriu que ele entrasse em contato novamente com o número de WhatsApp que havia lhe passado os dados de pagamento.
Nesse momento, o geólogo percebeu que havia caído em um golpe. "Foi um desespero! Eu fui enganado, e agora sou tratado como alguém que não pagou o financiamento. Isso é injusto!", relatou.
Diante da suspeita de fraude, Sinvaldo procurou uma agência do Banco Bradesco para relatar o ocorrido. Lá, foi orientado a registrar um Boletim de Ocorrência (BO) para que as medidas cabíveis fossem tomadas e a tentativa de estorno do valor fosse realizada.
Mesmo com o registro policial, a financeira responsável pelo financiamento do veículo não reconheceu o pagamento e solicitou judicialmente a apreensão do carro. Agora, indignado, Sinvaldo busca reverter a situação e recuperar seu veículo. "Espero que a Justiça olhe para o meu caso. Eu não posso ser punido duas vezes: primeiro, fui vítima de um golpe; agora, meu carro foi levado como se eu fosse um devedor. Isso não pode ficar assim!", protestou.
O caso segue sob investigação e Sinvaldo aguarda que as autoridades tomem providências para evitar que outras pessoas caiam no mesmo golpe.
Mauricio
Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 07h37muito louco
Sábado, 22 de Fevereiro de 2025, 06h38Sônia Fiori
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 21h14JOSEH
Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2025, 19h32