Polícia Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025, 09h:45 | Atualizado:

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ESCAMOTES 3

Sobrinho de empresário é preso por girar R$ 200 mil por mês com tráfico; veja alvos

"Laranja" recebia 3% do valor que passava por suas contas

JULIANA ALVES
A Gazeta

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Quadrilha suspeita de enviar drogas e armas de fogo de Mato Grosso para Goiás, Bahia e Rio de Janeiro é alvo da terceira fase da operação Escamotes, deflagrada na terça-feira (15), pela Polícia Federal. Foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e Sorriso sete mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva.

As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal de Barra do Garças e teve como alvos principais os réus Ivan Mauricio Lemes, Felipe Tavares de Jesus, Yuri Lucas Maia Almeida e Willian Marques Souza. As investigações apontam que o material ilícito era enviado aos demais estados do Brasil em fundos falsos, produzidos em veículos alugados.

Ivan é acusado de participar do núcleo financeiro e operacional do tráfico interestadual de drogas. Além de custear as atividades, ele teria participado diretamente das tratativas e negociações junto aos fornecedores.

Felipe, também conhecido como “Felipe Bahia”, teve sua participação apontada como fornecedor, intermediador e distribuidor de entorpecentes. Yuri é sobrinho do empresário Flávio Henrique Lucas, integrante do grupo já condenado por tráfico, e disponibilizou sua conta bancária pessoal para movimentação dos recursos ilícitos.

A conta movimentava valores entre R$ 100 mil e R$ 200 mil mensais e Yuri recebia de 2% a 3%. Os autos do processo ainda apontam que além do suporte financeiro, ele realizava entregas, pagamentos a fornecedores e transporte de drogas.

Por fim, as investigações da Polícia Federal apontam que William Marques foi contratado para realizar o transporte da carga ilícita. Os mandados de buscas e apreensões foram emitidos contra os mesmos alvos, além de Diego Bazan Mota.

Ele foi identificado como comprador dos entorpecentes, mas as mensagens analisadas pela Polícia Federal revelam que ele pode estar diretamente ligado ao funcionamento do grupo criminoso. Também foram determinados os bloqueios judiciais de contas bancárias pertencentes aos membros da quadrilha e de suas empresas, além de serem quebrados os sigilos financeiros, bancários e fiscais.

Com a deflagração da terceira fase, já são 15 membros do grupo presos preventivamente e diversos bens, veículos, imóveis e valores apreendidos.





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