Polícia Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 16h:20 | Atualizado:

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CABEÇA

Tiro que matou namorada de médico não foi acidental, afirma Politec

Perícias mostram que a arma foi disparada mediante acionamento do gatilho

Da Redação

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Laudos periciais de local de crime, de necropsia e de reprodução simulada produzidos pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluem que tiro que matou a adolescente Kethlyn Vitória de Souza, de 15 anos, é classificado, tecnicamente, como tiro voluntário, e não acidental. A Polícia Civil indiciou o médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, por sete crimes. Ele era namorado da adolescente e responsável pela arma e pelo disparo que matou a jovem no dia 3 deste mês, em Guarantã do Norte. 

As perícias evidenciam que a arma foi disparada de forma regular, mediante o acionamento do gatilho pelo operador. No entanto, não foi possível determinar se houve ou não intenção de atirar na vítima e a motivação do crime - o que deve ser esclarecido durante as investigações.

O laudo de reprodução simulada, entregue nesta terça-feira (27) apontou que houve compatibilidade com os elementos constantes nos autos do inquérito policial, confirmando a dinâmica previamente estabelecida pela investigação.

Foram requisitados 10 laudos periciais para a apuração do caso, com base nos vestígios levantados, sendo que destes, três já foram concluídos. A classificação de tiro acidental é utilizada quando há produção do tiro sem o acionamento do gatilho, devido à falha da segurança do armamento e anomalias em suas peças, o que não ocorreu no caso em questão.

O tiro atingiu a vítima na região posterior da cabeça, produzindo as marcas de sangue características do efeito deste disparo. O projétil foi recuperado no interior do veículo. O estojo balístico não foi localizado.

A perícia analisou o trajeto do tiro, apontado no laudo de necropsia e identificou que é compatível com as marcas contidas no interior do veículo. Na reprodução simulada, os peritos analisaram os pontos convergentes ou divergentes das declarações do atirador, confrontando-os com os apontamentos dos laudos periciais . 

Na reprodução da cena, os peritos constataram o alinhamento da saída do cano da arma com o posicionamento da cabeça da vítima coincidindo com a trajetória do projétil que foi encontrado alojado na coluna lateral esquerda do veículo Hyundai Creta. Durante a reprodução simulada, o autor dos disparos, Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello confirmou todas as informações contidas em seu interrogatório no inquérito policial.





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Comentários (2)

  • MARIA TAQUARA

    Quinta-Feira, 29 de Maio de 2025, 08h46
  • absoluta e obviamente, isso de disparo acidental é precedente para privilegiados escaparem ou receberem menor punição
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  • Rodasnepervil

    Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 21h08
  • Esse médico assassino será condenado com base na nova lei de anti-feminicidio que prevê uma pena de 40 anos de cadeia em regime fechado. Ele já deve estar ciente que para ter direito à progressão de pena o condenado tem que cumprir no mínimo 55% da pena. Se lascou de vez.
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