Polícia Terça-Feira, 05 de Abril de 2022, 21h:00 | Atualizado:

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OPERAÇÃO SIMULACRUM

Vigia que delatou PMs é acusado de extorquir ex-vereador de Cuiabá

MIsael Galvão teria confirmado a jornalista que foi extorquido por Riuiter Cândido para abafar denúncia de compra de votos

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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O homem que seria o informante da Polícia Militar e teria delatado um suposto esquema de execuções de criminosos, é apontado como suspeito em uma tentativa de extorsão ao ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão. Segundo a denúncia, feita nesta terça-feira no Programa do Pop, na TV Cidade Verde, Ruiter Candido teria procurado um repórter para poder divulgar imagens que seriam de um suposto flagrante de compra de votos.

A denúncia, feita pelo repórter Arthur Garcia, aponta que ele foi procurado por Ruiter, durante a campanha eleitoral para o pleito de 2020. O homem relatou que teria imagens que comprovariam uma suposta compra de votos por parte de assessores do ex-vereador Misael Galvão, que acabou derrotado naquele pleito. O jornalista apontou que ficou desconfiado e procurou o parlamentar, que confirmou a tentativa de extorsão.

Ruiter é apontado como o delator de um suposto esquema de execução de homens com passagens criminais que resultou na Operação Simulacrum, deflagrada na última quinta-feira (31). Foram cumpridos 115 mandados judiciais, sendo 81 de prisão e 34 de busca e apreensão, contra policiais militares.

A deflagração da operação foi determinada após um despacho da juíza Mônica Perri. Uma decisão do desembargador Sebastião Barbosa Farias, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), revogou as prisões de todos os policiais militares, apontando que as detenções não estavam amparadas legalmente.

A operação é resultado de Força Tarefa da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que investiga mortes ocorridas em confrontos com policiais militares, que supostamente estariam interligadas entre si e que seriam execuções sumárias. Segundo as investigações, o grupo de militares teria atuado na morte de 24 pessoas, em Cuiabá e Várzea Grande, além da tentativa de homicídio de, pelo menos, outras quatro.

A operação faz parte das investigações realizadas em seis inquéritos policiais, já em fase de conclusão, relativos a supostos “confrontos” ocorridos na Grande Cuiabá entre outubro de 2017 e outubro de 2020.

A PM, em nota, repudiou “exposições desnecessárias e abusivas de seus membros, que sequer tiveram direito de defesa e reafirma o compromisso de estar ao lado dos policiais militares garantindo suas prerrogativas em todas as ações legitimas cometidas em serviço e em defesa do cidadão; é imperioso informar que a prisão é medida excepcional, que os investigados são policiais militares com vínculo funcional, têm residência fixa e que nunca se furtaram a responder aos questionamentos da Justiça”.





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Comentários (8)

  • HERÓIS

    Quarta-Feira, 06 de Abril de 2022, 11h51
  • Só morreu vagabundos criminosos com várias passagens criminais e de alta periculosidade : estuprador,es ladrões, latrocidas e assassinos não fazem falta alguma não pagam impostos sequer de um palito de fósforo usado, só causam dor, tristeza, sofrimentos, terror, medo, pânico nas pessoas de bem já foram tarde
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  • BDZ

    Quarta-Feira, 06 de Abril de 2022, 09h53
  • então ele não tem credibilidade para delatar mas tinha credibilidade para ser informante? se as informações que ele passava para a polícia eram corretas, porque ele não teria credibilidade para ser delator? esse vídeo não faz o menor sentido.
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  • Na moral

    Quarta-Feira, 06 de Abril de 2022, 09h04
  • Todo mundo sabe que essa "operação" foi só para tirar o foco enquanto a AL aprovava as verbas indenizatórias para a PJC, assim a PM estaria ocupada demais para fazer algum barulho e atrapalhar as tramóias. Quem tem o mínimo de conhecimento jurídico sabe que "a testemunha é a prostituta das provas", imagina agora prender 81 policiais baseado apenas nas declarações de uma única testemunha, um criminoso diga-se de passagem.
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  • Fábio

    Quarta-Feira, 06 de Abril de 2022, 08h41
  • Esse X 9 tem 18 B.Os contra ele, que vai de ameaça, injúria, disparos de arma de fogo, cárcere privado, sequestro, roubo, receptação, etc. Agora que o mundo do crime sabe quem é ele, e foi ele quem caguetou os vagabundos para a polícia, há há há já era cagueta. Melhor fazer o plano da PAX. O mundo do crime diferente do nosso estado democrático de direito, não perdoa. Não vai ter MP, seu delegado nem um, e nem a juíza para vc se esconder debaixo da saia de ninguém. O salário do pecado é a morte. Boa viagem.
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  • Dr Paulo Ferreira

    Quarta-Feira, 06 de Abril de 2022, 07h08
  • A culpa dessa ação inusitada, é tão somente a Juíza Monica Perri, pessoa de quem eu não esperava uma ?caneta? com tamanho desacerto. Espero que o tribunal de justiça, assim como reverteu essa pirotecnia absurda, também tome providências em relação a conduta da magistrada!
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  • Filho

    Quarta-Feira, 06 de Abril de 2022, 06h47
  • Essa é a testemunha chave ,idônea e o amparo do MPE e da gloriosa PC para destruir as carreiras de dezenas de PM......é cômico se não fosse trágico!!! Enquanto no Brasil os promotores e os delegados da PC correm atrás de fama,pirotecnias,publicidades e aparecer nas mídias,vamos como pagadores de impostos, ver essas operações virarem no final de tudo,lambanças!!!
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  • Cagueta

    Quarta-Feira, 06 de Abril de 2022, 06h32
  • Todo mundo sabe o final de cagueta
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  • Comentarista

    Terça-Feira, 05 de Abril de 2022, 22h38
  • Sem defender ou criticar lado algum dessa guerra sem sentido, mas o fato do delator ser um criminoso não é novidade alguma e também não justifica a ação se realmente esses fatos vierem a ser comprovados. Lutamos por um país onde as leis alcancem todos, idenpendente da profissão ou cargo, do Zé da rua ao desembargador do TJ. Condeno tribunais do crime da mesma forma que condeno tribunais justiceiros.
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