Um cachorro da raça American Bully foi morto com tiros na cabeça pelo soldado da Polícia Militar, R.M.M. O caso ocorreu no dia 3 de setembro, quando o cão fugiu de casa e se sentou em frente ao portão da residência do militar no bairro Shangri-la, em Cuiabá.
Os donos do animal registraram um boletim de ocorrência e também denunciaram o militar à Corregedoria da Polícia Militar, alegando que o cachorro era dócil. Eles também afirmam que o soldado os ameaça.
Segundo boletim de ocorrência, o dono do animal chegou a perguntar por quê ele fez aquilo e o suspeito apenas respondeu que foi treinado para matar. "Eu mato mesmo. Sou acostumado a matar vagabundos. Se for preciso, eu mato uma criança, uma mulher, e um processo a mais ou a menos não mudaria nada", alegou o denunciante no boletim.
Nesse contexto, a vítima entendeu essa declaração como uma ameaça, pois é casado e tem um bebê de um mês. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, o dono afirma que o suspeito sabia que o animal era dócil.
Ele relata ainda que pediu pelo menos duas vezes para retirar o cão do local. No entanto, o soldado não atendeu ao pedido e puxou o gatilho.
No momento em que o cão caiu no chão, o dono tentou socorrê-lo, mas ouviu do acusado: "aqui é uma .40 irmão. Já era". Ainda segundo as informações, o PM ficou apontando a arma em sua direção.
Ainda segundo o boletim, o PM teria se dirigido até a casa do dono do cão e o ameaçou, dizendo para a vítima não acionar a Polícia Militar. "Não vai acionar a guarnição? Vai morrer aqui então?"
No dia seguinte ao crime contra o animal, o soldado foi até a residência da vítima afirmando que não queria ver uma sindicância na porta dele, caso contrário, a situação ficaria feia para a vítima. O dono do animal ainda relatou que o militar já se envolveu em uma confusão com outros vizinhose que o caso foi registrado na Delegacia Especializada do Meio Ambiente.
OUTRO LADO
FOLHAMAX entrou em contato com o soldado da PM, R.M.M, que negou as acusações. O militar afirma que estava chegando em sua residência com a família e segurava a filha de um ano e seis meses no colo quando o cachorro teria avançado sobre ele.
"Eu estava esperando minha família sair do carro com minha filha no colo, quando o cachorro avançou. O cachorro veio correndo em minha direção, para me morder. Ele deixou o portão totalmente aberto. O cachorro dele é enorme e forte. Se esse cachorro ataca e pula no pescoço da minha filha, seria eu na UTI ou no velório", falou.
A defesa de R.M.M também informou que dispõe de um vasto acervo probatório e que o conteúdo será apresentado aos órgãos competentes. "O que está sendo vinculado não condiz com a realidade dos fatos. Ele agiu em estado de necessidade na defesa dele e da família dele, inclusive, da filha de um ano e seis meses. Possuímos um vasto acervo probatório que será apresentado em sede de processo judicial", declarou a defesa por meio de nota.
Márcio Silva
Quarta-Feira, 27 de Setembro de 2023, 16h29Márcio Silva
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