Durante a apresentação do balanço dos seis primeiros meses de gestão, nesta segunda-feira (14), o prefeito Abilio Brunini (PL) questionou onde estavam os vereadores de Cuiabá que defendem o servidor público quando a classe tinha parte de seus salários “apropriado” de forma indevida pela gestão anterior.
“Onde estava essa justiça pelo servidor público quando foi saqueado deles o recurso que estava dentro do salário deles apropriado dentro da Prefeitura e não repassado aos bancos. Descontou o dinheiro do consignado e não repassou aos bancos. E mais uma questão: quem vai pagar os juros? Quando não se paga o banco gera juros”, afirmou o gestor.
A reunião na Câmara de Cuiabá teve início às 14 horas para debater o fim do Decreto de Calamidade Financeira, o parcelamento de dívidas herdadas e os projetos considerados essenciais para o reequilíbrio econômico da Capital. A apresentação na Câmara ocorre dias depois do mesmo mesmo balanço ja ter sido apresentado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
Abilio relembrou que iniciou sua gestão no dia 1º de janeiro deste ano com um rombo de R$ 2,4 bilhões deixado pela gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o pagamento de sete folhas salariais, a renegociação de contratos e as metas fiscais previstas para os próximos dois anos.
Além disso, há R$ 50 milhões em dívidas de consignados retidos na folha de pagamentos e não repassados às instituições financeiras. “E se a gente for refinanciar essa dívida com o banco de R$ 50 milhões também terá juros. Quem vai pagar? Quem será o responsável pelo dano ao erário? Obviamente os gestores anteriores, mas nós precisamos pagar”, disse.
A apresentação ainda apontou que renegociou vários contratos com empresas terceirizadas nas áreas de tecnologia, locação de veículos, infraestrutura, telefonia entre outros. Ao todo, foram economizados R$ 217 milhões. “Como foi feito? Respeitando profissionais de carreira competentes que estavam alocados em locais corretos para fazerem a coisa certa”, enfatizou Brunini.
Além de prestar contas, o gestor comentou sobre a revogação da taxa do lixo, conforme prometido durante a campanha eleitoral. “Revogamos a taxa do lixo, muitos não acreditavam. A Prefeitura endividada e você vai negar receita, como? A habilidade da nossa equipe técnica, o preparo, a competência permitiram que analisássemos números e apresentasse aos órgãos de controle as condições necessárias que justificaram a renúncia de receita da taxa do lixo e onde seriam compensados esses recursos”, relembrou.
Nilson Ribeiro
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 20h51elias
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 17h36Silêncio
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 16h41Gina indelicada
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 16h29