O primeiro debate realizado entre os candidatos a prefeito de Cuiabá, na noite desta terça-feira (20), teve "momentos quentes" com propostas semelhantes dos quatro candidatos ao palácio Alencastro. Idealidade pelo site Primeira Página, que faz do grupo Zahran, o debate demonstrou que o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e o deputado federal Abílio Brunini (PL) deverão atuar em uma espécie de "dobradinha" para atacar o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (UB), que lidera as pesquisas de intenção de voto.
Ele foi o principal alvo da dupla, que se revezou nas perguntas ao candidato do União Brasil. O encontro teve ainda o empresário Domingos Kennedy (MDB), que evitou entrar em polêmicas e apresentou propostas.
O primeiro bloco de perguntas teve foco na saúde pública e, em alguns momentos, os candidatos se exaltaram e trocaram farpas. O primeiro momento ‘quente’ foi protagonizado por Abílio Brunini, que ao questionar Lúdio Cabral sobre o BRT, tentou debochar de Eduardo Botelho.
O petista refutou o candidato do PL, afirmando que pretende apresentar propostas no debate e não piadinhas. No entanto, ele voltou a criticar a postura do presidente da ALMT durante o episódio e destacou que pretende aplicar a tarifa de R$ 1 no novo modal.
Na segunda rodada de perguntas, também com tema livre, o ponto alto foi protagonizado por Eduardo Botelho, que relembrou episódios em que Abílio Brunini foi alvo de piadas e até comparado aos ‘Três Patetas’ no Congresso Nacional e perguntou se o bolsonarista achava que seria votado pela população cuiabana. O deputado federal afirmou ‘não ser corrupto’ e que apresenta uma forma de fazer política diferente.
FANTASMA E IGREJA
O presidente da ALMT rebateu, afirmando que o candidato do PL teria ‘roubado a igreja’ relembrando uma denúncia da campanha eleitoral de 2020 quando o bolsonarista foi derrotado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Botelho ainda revelou que Abilio foi funcionário fantasma de um deputado federal quando foi cassado na Câmara Municipal de Cuiabá, destacando ainda que tem competência para ser prefeito da capital e que não é ridicularizado como Abílio Brunini.
O terceiro bloco de perguntas foi mais ‘morno’, com os candidatos respondendo perguntas elaboradas por jornalistas. Entre os temas questionados, estavam meio-ambiente, manifestações culturais e de diversidade.
Lúdio Cabral e Eduardo Botelho destacaram a importância destes eventos e o presidente da ALMT destacou que estas celebrações, além de necessárias, movimentam a economia da capital. O quarto bloco contou com um novo enfrentamento entre Abílio e Botelho.
Com temas predefinidos pelos organizadores do debate, o deputado federal insinuou que o presidente da ALMT lotearia cargos no parlamento estadual, o que foi refutado pelo candidato do União Brasil, que relembrou que a Casa devolve recursos públicos todos os anos, destacando ainda que o irmão de Brunini trabalha na Assembleia Legislativa e que o bolsonarista ganhou ‘fama’ por tratar mal servidores da capital. Na sequência, Botelho perguntou a Abílio sobre ações envolvendo a violência contra a mulher, relembrando do episódio em que o bolsonarista votou a favor de um projeto de lei que prevê a penalização de mulheres que efetuem aborto a partir de 22 semanas de gestação com penas maiores que a de estupradores, por exemplo.
O candidato do PL respondeu afirmando que se tratava de uma ‘fake news’ e que seria ‘a favor da vida’. O debate voltou a ‘esfriar’ no bloco seguinte, com Lúdio Cabral e Abílio Brunini voltando a protagonizar uma ‘dobradinha’ em que evitavam ataques um ao outro e aproveitando para atacar Eduardo Botelho.
Entre os assuntos abordados pela dupla estava o encaminhamento de emendas parlamentares. No último bloco, com perguntas de tema livre, o embate entre Abílio e Botelho voltou a esquentar, com o bolsonarista questionando o candidato do União Brasil sobre questões envolvendo o transporte coletivo da capital.
O deputado federal questionou o envolvimento de familiares do presidente da ALMT em empresas de ônibus e, na resposta, o deputado estadual acusou o adversário do PL de se preocupar apenas em atacá-lo, sem apresentar propostas. Nas considerações finais, Lúdio Cabral afirmou que, se for eleito, terá metade de seu secretariado formado por mulheres.
Na sequência, Botelho disse que pretende levar para Cuiabá o trabalho feito no Governo do Estado e que a capital não pode ser alvo de extremistas. Domingos Kennedy foi o terceiro a falar e destacou seu trabalho no comando da Associação do Distrito Industrial e que pretende replicar na Prefeitura o mesmo modelo de gestão.
Por fim, Abílio Brunini usou seu tempo para provocar o presidente da ALMT, questionando o motivo do governador Mauro Mendes ter trocado o apoio que daria a Fábio Garcia pelo deputado estadual.
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