Durante a cerimônia de posse dos 27 vereadores de Cuiabá, o novo prefeito Abilio Brunini (PL) fez duras críticas à administração de seu antecessor, Emanuel Pinheiro (MDB), ao comentar a situação financeira da prefeitura. Segundo o bolsonarista disse nesta quarta-feira (1°), a transição de governo deixou a obrigação de pagar duas folhas salariais em janeiro, sendo a do mês e ainda a dezembro não quitada pelo emedebista.
“No mês de janeiro [temos que] pagar duas folhas porque temos que pagar o salário de dezembro, mas o dinheiro que é para pagar o salário de dezembro também é para pagar o salário de janeiro. Ele deixou duas folhas. É a primeira vez que vejo isso: um prefeito que não paga o salário dos servidores de dezembro e deixa para o próximo a responsabilidade de pagar. É um fim de gestão terrível. Deixando para o próprio servidor uma dívida, para população uma cidade abandonada”, declarou o novo prefeito.
Brunini afirmou que, no momento da posse, ainda desconhecia a situação exata do caixa da prefeitura. Ele enfatizou que só terá acesso aos dados bancários após assumir oficialmente o cargo e, caso não haja recursos imediatos, prometeu priorizar os pagamentos assim que as receitas municipais comecem a entrar.
“Eu vou assumir agora. Não sei como está o cofre, o caixa. Vou tomar posse aqui e só aí vou ter acesso às senhas para saber como está a questão bancária da Prefeitura. Se não tiver dinheiro agora, assim que tivermos as primeiras entradas de receita do município, temos que honrar esses compromissos”, completou.
Na última declaração oficial de 2024, a administração de Emanuel Pinheiro justificou o atraso no pagamento dos salários de dezembro. Segundo a prefeitura, a não quitação antecipada, como ocorria nos últimos oito anos, foi causada pela falta de repasse de R$ 13 milhões pelo governo do Estado, valores correspondentes a ICMS e IPVA, que seriam depositados apenas no dia 02/01/25.
A gestão anterior informou ainda que, no dia 30/12/24, realizou o pagamento de R$ 12 milhões relativos ao 13º salário e outras obrigações trabalhistas da saúde. Declarou ter deixado R$ 20 milhões em caixa, provenientes de receitas próprias e do Fundo Municipal de Saúde, além dos R$ 13 milhões que seriam repassados pelo Estado e R$ 10 milhões viabilizados por parlamentares para custeio da saúde municipal.
Ao todo, a gestão Pinheiro apontou que o montante de R$ 43 milhões estaria disponível para o pagamento da folha salarial em janeiro.
cacildis
Quinta-Feira, 02 de Janeiro de 2025, 08h47Silva
Quarta-Feira, 01 de Janeiro de 2025, 17h15Rodrigues Marques
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