Política Quinta-Feira, 17 de Abril de 2014, 12h:11 | Atualizado:

Quinta-Feira, 17 de Abril de 2014, 12h:11 | Atualizado:

GUERRA DO VÍDEO

Advogado de João pede exclusão de membro do MCCE da OAB

 

GILSON NASSER
Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

MAHON-NERY.jpg

 

Após ter divulgado um grampo onde aparece conversando com o vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD) sobre o vídeo em que o parlamentar aparece negociando uma fraude em licitação na Câmara de Cuiabá, o advogado Eduardo Mahon representou na Comissão de Ética da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra o advogado do MCCE (Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral) e gestor governamental, Vilson Nery. 

Na representação, ele pede a exclusão imediata de Vilson Nery do Tribunal de Prerrogativas da Ordem, abertura do processo disciplinar contra ele, suspensão das atividades e, por último, a exclusão dele dos quadros da OAB.

Mahon atribui a Nery o vazamento da gravação da conversa com o vereador.

Segundo ele, a conduta do representante do MCCE vai contra a defesa das prerrogativas dos advogados. “O vazamento, além de crime, é uma gravíssima violação das prerrogativas do advogado”, afirmou.

O advogado ainda condenou as explicações de Nery de que o processo contra João Emanuel é público e todos tem acesso. “Mesmo com o processo sendo público, as interceptações ficam acauteladas e não podem ser divulgadas”, colocou

Para o defensor do ex-presidente da Câmara, o advogado do MCCE, ao tomar conhecimento do áudio, deveria acionar a Ordem para retirar as gravações do processo de investigação do Gaeco (Grupo de Ação contra o Crime Organizado). “Vazar estes dados é a última coisa que poderia acontecer. Foi um advogado, advogando contra a advocacia em Mato Grosso”, disparou.

Apesar de considerar ‘um absurdo’ a interceptação e a divulgação do áudio, o jurista descartou pedir a retirada da gravação das investigações do Gaeco. “Não me incomodo até porque não prova nada”, falou.

ÁUDIO

Ontem, o MCCE ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça com objetivo de retomar suspender a decisão da desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, contra a suspensão o trabalho da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, que pediu a cassação de João Emanuel. Na decisão, a desembargadora citou que o vídeo que motivou a ação contra o vereador na Comissão de Ética não foi entregue a defesa.

Para retomar com o processo de cassação, que seria votado na terça-feira, o MCCE  anexou um áudio feito pelo Gaeco onde o vereador e o advogado falam sobre o vídeo. A gravação foi amplamente divulgada pela imprensa.

A gravação e, posterior publicação do áudio, foi repudiada pela diretoria da OAB de Mato Grosso.

VEJA MAIS

Em nota, OAB repudia grampo e chama Gaeco de midiático

Grampo flagra vereador e advogado debatendo sobre vídeo polêmico





Postar um novo comentário





Comentários (1)

  • ALZINO BERNARDES DA SILVA

    Quinta-Feira, 17 de Abril de 2014, 14h45
  • ESSES TAL DE ADVº. EDUARDO MAHON, TA QUERENDO É HOLOFOTES!!! DEVERIA SE PREOCUPAR EM FAZER É A DEFESA DO SEU CLIENTE, QUE ESTA SE ENROLANDO CADA VEZ MAIS! A SOCIEDADE ESPERA COM PRESSAS, AS EXPLICAÇÕES DO EX PRESIDENTE DA CASA DOS ARTISTAS,(EX-CASA DOS HORRORES). ALGO CONVINCENTE. COISA QUE DIFICILMENTE, ELES CONSEGUIRÃO! MAS ENFIM.... CHEGA DA BLÁ, BLA, BLÁ E VAMOS AOS FINALIZANTES.
    0
    0











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet