Política Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025, 10h:39 | Atualizado:

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AL quer investigação sobre "vazamento" de inquérito policial

 

PABLO RODRIGO e ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital

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Allan Mesquita  

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O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) requereu nesta quinta-feira (26) que o governador Mauro Mendes (União Brasil) determine à Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) a apuração sobre o vazamento do inquérito que embasou uma reportagem nacional envolvendo 14 deputados estaduais em um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares destinadas à compra de kits agrícolas. 

“Peço que o governador peça que a Deccor investigue quem vazou”, afirmou Avallone durante sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O pedido foi feito durante a sabatina ao secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado (CGE), Paulo Farias Netto, nesta quinta-feira (26). Netto negou que os relatórios produzidos pela CGE continha valores e nomes de deputados.

 Avalone foi citado no relatório da Deccor, como autor de uma emenda no valor de R$ 10 milhões. No documento da Deccor cita o relatório 0052/2024. "Eu nunca destinei emenda de R$ 10 milhões para a Seaf. Todas as minhas emendas para essa secretaria não chega a R$ 7 milhões. E o número dessa emenda é de outro deputado no valor de R$ 137 mil", disse. 

"Como que um relatório sigiloso é distribuído para a imprensa. Eu peço presidente Max [Russi], que o senhor peça para o governador Mauro Mendes que determine uma investigação para saber quem vazou um relatório sigiloso da Deccor", completou. 

Logo após o presidente Max Russi (PSB) afirmou que iria encaminhar um ofício ao governador solicitando essa apuração. "Porque é grave um órgão em que confiamos, vazar uma afirmação dessa, um documento sigiloso", disse.  Avalone foi o responsável por solicitar a convocação do controlador-geral do Estado para prestar esclarecimentos à Casa. A oitiva ocorreu na manhã desta quinta, nas salas das comissões, e foi presidida por Russi. 

Paulo chegou acompanhado do vice-líder do governo, deputado Beto Dois a Um (PSB), mas evitou declarações à imprensa. Durante a reunião, os parlamentares questionaram o uso de um relatório da própria Controladoria-Geral do Estado (CGE) como base para o inquérito, e criticaram o que consideram uma tentativa de expor a imagem da Assembleia Legislativa. 

Entre os deputados citados, o discurso é de indignação e de que houve tentativa de criminalizar emendas parlamentares legítimas. Nos bastidores, o clima é de forte tensão e articulação política para conter os impactos das denúncias e preservar a estabilidade institucional do Parlamento estadual.





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Comentários (1)

  • eleitor atento

    Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025, 11h28
  • Deixa a PF investigar com certeza ela será IMPARCIAL.
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