Política Segunda-Feira, 20 de Setembro de 2021, 19h:28 | Atualizado:

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SONEGAÇÃO

Além de presidente da Aprosoja, CPI vai ouvir assassino de delator de esquema em MT

Adão Joasir Fontoura matou o empresário Wagner Florêncio Pimentel em fevereiro de 2019

Da Redação

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A Comissão Parlamentar de Inquérito da Renúncia e Sonegação Fiscal aprovou, nesta segunda-feira (20), a convocação do presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/Brasil) e ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antônio Galvan. A oitiva será no dia 27, às 14h.

Segundo o presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB), o objetivo é investigar denúncias de desvio de recursos provenientes do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), no período em que Antônio Galvan foi presidente da Aprosoja Mato Grosso entre 2018-2020. O parlamentar é o autor do requerimento e destaca a importância do depoimento para os trabalhos para a relatoria de Agronegócio. “A comissão pretende apurar se houve malversação das quantias repassadas anualmente para a associação, e daremos a oportunidade a ele de dar suas explicações e contribuir com sugestões para a melhoria da arrecadação de nosso Estado”, defendeu.

O deputado Carlos Avalone (PSDB) também defendeu a convocação e reforçou a importância do depoimento para os trabalhos da comissão. “Nas últimas três semanas surgiram sérias denúncias quanto ao uso de dinheiro público destinado ao fomento do agronegócio e a sociedade ficou com dúvidas que precisam ser esclarecidas. Na ocasião o senhor Galvan terá a oportunidade de se explicar”, defendeu.

Os deputados Valmir Moretto (Republicanos) e Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), acompanharam a decisão e destacaram importância da oitiva para ouvir as considerações de Galvan sobre as denúncias. “Aqui ele terá a oportunidade de se posicionar, trazer documentos e fazer as argumentações em sua defesa e da Aprosoja, sobre as denúncias levantadas pela imprensa”, afirmou Moretto. “Vamos analisar com cautela as informações, porque uma denúncia dessa muitas vezes compromete a imagem das pessoas, gera prejuízos e precisamos ter cuidado e entender melhor essa situação, antes de julgarmos", complementou Nininho.

Outros requerimentos

Além da convocação de Galvan, a comissão também aprovou uma oitiva com Adão Joasir Fontoura, para o mesmo dia. Ele é apontado nas investigações como autor do homicídio que vitimou o empresário Wagner Florêncio Pimentel, no dia 09 de fevereiro de 2019.

O empresário era apontado pelo Ministério Público do Estado como líder de uma organização criminosa de sonegação de ICMS no Estado, investigada pela Operação Crédito Podre, conduzida pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).

“Wagner era laranja de um grupo de sonegadores de impostos de MT e havia feito uma delação antes de ser assassinado. Nós queremos saber do assassino quais foram as razões e quem foi o mandante desse crime. Quem sabe assim a CPI possa avançar nas investigações sobre grupos econômicos que são contumazes na tarefa de sonegar impostos no estado de Mato Grosso”, justificou Wilson Santos.

A comissão aprovou ainda a dilação de prazo para entrega dos relatórios finais das subcomissões e o pedido de prorrogação dos trabalhos da CPI por mais seis meses.





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Comentários (1)

  • Anonimo da Silva

    Terça-Feira, 21 de Setembro de 2021, 08h20
  • Com todo esse tempo que passou ainda não sabem o nome do mandante do assassinato porque agora ele iria falar? Vão diminuir a pena dele se ele falar?
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