Política Sexta-Feira, 14 de Março de 2025, 23h:45 | Atualizado:

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MÁFIA DOS SHOWS

Alvo de operação, empresa de MT disputou pregão em GO; veja alvos

PC e Gaeco farão novas fases que devem mirar prefeituras

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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Cenario Montado.

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Quinze pessoas físicas e jurídicas foram alvos de mandados de busca e apreensão durante a Operação Cenário Montado, deflagrada pela Polícia Civil com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na manhã desta sexta-feira (14). O objetivo da ação é a desarticulação de um esquema criminoso de fraude em licitações públicas.

De acordo com as investigações, o esquema era realizado por meio de empresas do setor de produção de eventos e shows para fraudar processos licitatórios em diversas cidades do Estado de Mato Grosso. Entre os alvos da operação estão empresários e funcionários.

Conforme lista de alvos obtida com absoluta exclusividade pelo FOLHAMAX, uma das empresas, a AP da Silva Multieventos, que tem sede em Barra do Garças, tentou participar inclusive de um pregão eletrônico em Caldas Novas (GO), mas perdeu a disputa, à época. Na operação, foram cumpridas 58 ordens judiciais, sendo 13 mandados de busca e apreensão, nove de sequestro de bens e valores e 27 ordens de quebra de sigilo (nove bancários, nove fiscais e nove de dados dos investigados), além de nove determinações da suspensão das atividades das pessoas jurídicas envolvidas.

Entre os bens, objetos de busca e apreensão, estão 18 veículos pesados (entre caminhões, reboques e semirreboques), 13 veículos de passeio, quatro embarcações, duas motocicletas e três imóveis, além do bloqueio de valores que somam mais de R$ 2,5 milhões. A operação, coordenada pelos delegados Pablo Borges Rigo e Adriano Marcos Alencar, integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso no enfrentamento às facções criminosas, por meio da operação Inter Partes, que também faz parte do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

Para praticar a fraude, o grupo criminoso criava empresas de fachada, ou utilizava "laranjas" para registrar as organizações formalmente.Com os CNPJs das empresas, o grupo participava de licitações públicas, simulando uma competição que, na realidade, não existia.

Desta forma, eles conseguiam garantir que uma das empresas vinculadas ao esquema fosse sempre a vencedora. As investigações apontaram que as empresas não possuíam estrutura física, funcionários ou movimentação financeira compatível com os contratos firmados e eram criadas, exclusivamente, para fraudar licitações e desviar recursos públicos.

Na prática, o grupo manipulava os certames para assegurar que contratos fossem direcionados a empresas do mesmo núcleo criminoso.

ALVOS

Adenir Pinto da Silva: AP da Silva Multieventos – ME

Signus Signus Promoções e Eventos – LTDA: (Adenir Pinto da Silva e Murillo Bryan Pereira)

Jenaina Nasser: J. Nasser Eventos e Publicidade LTDA

Marcos Ribeiro Maciel: Mm Sonorizações – ME

Ângelo Roberto Rigodanzo: Locasom Sonorização e Eventos

Jordam Fhellipp Alves Siqueira

Renan Carlos Rodrigues da Silva: Renan C R da Silva – ME

Murillo Bryan Pereira





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