Um novo imbróglio surge no grupo de oposição ao governo do Estado. Desta vez, a discussão foi criada em torno da possibilidade de o pré-candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), ter que subir no palanque da presidente da República, Dilma Rousseff, durante a disputa eleitoral deste ano.
O pedetista não descarta e diz que depende do que decidir a convenção do seu partido. Até lá, o cenário é de incerteza sobre o apoio em Mato Grosso aos presidenciáveis.
No entanto, o fato pode afastar da oposição partidos aliados de primeira hora do petebista, como o PSDB e o DEM. O presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, afirmou que o primeiro critério de apoio do seu partido ao senador do PDT foi ele aceitar subir no palanque dos candidatos de oposição ao atual governo, o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e o senador tucano Aécio Neves.
A possibilidade de Taques apoiar todos os pré-candidatos que estão no arco e também a presidente Dilma foi informada pelo dirigente do PSB em Mato Grosso, o prefeito Mauro Mendes. “Não queremos o candidato no palanque da situação e isso era muito tranquilo para nós. Se o Mauro Mendes falou isso, não foi combinado com o grupo”, reagiu o Leitão.
Segundo ele, o DEM também não foi informado do novo cenário.Taques afirma que só pode se posicionar sobre o assunto após a convenção da legenda, que vai definir quais os partidos que serão aliados. “Não sei e nem posso decidir agora”, disse o senador. Apesar de o PDT ter cargos no governo da presidente Dilma, Taques mantém um discurso crítico com relação à gestão da petista.
Arnaldo de Souza
Segunda-Feira, 19 de Maio de 2014, 10h29