Política Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2014, 12h:51 | Atualizado:

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OPERAÇÃO APRENDIZ

Após suspensão, Gaeco vai pedir apoio da Polícia Civil em investigações

Promotor Marco Aurélio de Castro cita que defesa de João Emanuel nem pediu suspensão da investigação

GILSON NASSER
Da Redação

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Juvenal

 

O coordenador do Gaeco (Grupo de Ação de Combate ao Crime Organizado), promotor Marco Aurélio de Castro, voltou a criticar o habeas corpus concedidao pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Juvenal Pereira, que acabou suspendendo as investigações que resultaram na Operação Aprendiz, deflagrada em novembro do ano passado. A ação culminou com a renúncia do vereador João Emanuel (PSD) da presidência da Câmara de Cuiabá.

De acordo com Castro, o pedido feito pela defesa de João Emanuel sequer solicitava a suspensão total das investigações. "Ele pediu que o vídeo fosse retirado do processo, não toda a investigação", destacou o promotor em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Record).

O promotor ainda citou que a alegação do desembargador para suspender as investigações são falhas, uma vez que o poder de investigação do Ministério Público foi garantido com a derrubada da PEC 37 pelo Congresso Nacional. Além disso, ele afirmou que a lei que criou o Gaeco em Mato Grosso faculta a presença das Polícia Civil e Militar nas investigações. "Essa participação fica a critério dos órgãos", completou, ao adiantar que o Ministério Público, a partir de agora, vai solicitar a Polícia Civil a designação de delegados para acompanhar as investigações "com as atribuições de cada um sendo respeitadas".

Sobre o vídeo questionado pela defesa, o chefe do Gaeco assegurou que foram feitas duas perícias que descartaram a possibilidade dele ser fraudulento, conforme foi defendido pelo advogado Eduardo Mahon, que faz defesa do vereador João Emanuel. Castro, que se disse "espantado" com conteúdo das imagens, colocou que a primeira perícia foi feita antes da deflagração da Operação Aprendiz.

pós divulgação das imagens e questionamento da defesa, ele encaminhou o material à Politec (Polícia Técnica), que garantiu que não houve "trucagem" das imagens. "Todo trabalho está respaldado e a legitimidade do vídeo está garantida", frisou.

Recurso

Nesta quarta-feira, o Tribunal de Justiça irá julgar o recurso impetrado pelo Gaeco para que as investigações sejam retomadas. O processo é relatado pelo desembargador Gilberto Giraldelli, que sinalizou voto favorável ao recurso do MPE e determindo o retorno das investigações. "Todas as provas colhidas e o poder de investigação do Ministério Público são legítimos", destacou.

 

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