Além dos transtornos causado a passageiros, taxistas e funcionários, o atraso das obras  do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, deve impactar ainda mais nos cofres do Governo do Estado. Isso porque, a empresa Engeglobal, responsável pelos serviços de reforma e ampliação do terminal estuda pedir novo aditivo antes da entrega final da obra.

Inicialmente com preço de R$77.289.283,09, as obras do aeroporto já estão com custo superior a R$ 82 milhões. Desde o início delas, no ano passado, dois aditivos já foram concedidos.

O prazo para a conclusão das obras também deve ser estendido. O Governo previa entregar os serviços até o final de abril, mas, a tendência é de que a data seja postergada. Existe a possibilidade, ainda não confirmada pela Secretaria Extraordinária da Copa, de que as obras sejam entregues em duas etapas, sendo a última delas até a Copa do Mundo.

A situação tem gerado revolta de passageiros e trabalhadores no local. O taxista Joel Ferreira, que tem ponto no aeroporto, disse que as reclamações dos passageiros são constantes. “As primeiras reclamações dos passageiros por conta da bagunça são feitas para nós, chegam a me xingar e perguntar se não temos um governador para por ordem na casa”, disse.

Porém, os atrasos das obras de aeoporto não são exclusividades de Mato Grosso. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) divulgou, no início deste mês, um novo cronograma para as obras que estão sendo realizadas nos aeroportos das 12 cidades sede dos jogos do Mundial. Diante dos diversos atrasos, a Infraero agora trabalha com 2 cronogramas, sendo um até o evento e outro “Pós-Copa”.

Na listagem dos “atrasados” estão 5 aeroportos dos 8 administrados pela empresa pública que estão passando por reformas (Confins, Curitiba, Salvador, Porto Alegre e Fortaleza).