Cidinho dos Santos: fato novo ao Governo
Sem construir até agora uma candidatura própria que unifique os partidos aliados, que começam a analisar outras postulações ao Governo do Estado, as nove agremiações da base aliada - PMDB, PT, PR, PSD, PP, PROS, PCdoB, PSC e PRB - já discutem a possibilidade da formação de duas candidaturas, ambas vinculadas apenas pelo palanque de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).A ideia agrada alguns, que apostam na realização pela primeira vez do 2º turno para o Governo do Estado, e desagrada outros que acreditam que a unificação de todos os partidos em apenas um nome fortaleceria ainda mais e ampliaria a possibilidade de vitória do grupo governista.
O problema é que hoje, somente o senador Blairo Maggi (PR), que se mantém distante da possibilidade de ser candidato à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB), reuniria todas as condições possíveis para unificar os entendimentos de todos os partidos aliados. Hoje o grupo governista estaria dividido entre os nomes de Lúdio Cabral do PT que pode ter ainda Julier Sebastião da Silva também como postulante ao governo do Estado, seguido pelo vice-governador Chico Daltro, o único que foi oficialmente confirmado como candidato pelo próprio partido o PSD, o suplente de senador Cidinho Santos, que assume o mandato nos próximos dias com a licença do titular, Blairo Maggi e Maurício Tonhá, todos do PR.
A sigla já tirou o entendimento de que estará na chapa governista por causa do palanque presidencial de Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição e atendendo a um pedido do ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva.Lula e Blairo foram a Cuba recentemente durante cinco dias para discutir a possibilidade do setor produtivo explorar as terras cubanas, potencializando as mesmas para o mercado consumidor. Não estaria descartada, mesmo com a pesquisa que está tendo seus quesitos elaborados para depois ser contratada, a possibilidade do grupo de nove partidos se desmembrar em dois e apresentar duas candidaturas para atender as diversas correntes, o que necessitaria de uma melhor avaliação do eleitorado.
Mesmo assim a posição não é da maioria, que ainda tende a promover um entendimento por uma candidatura única de todos os partidos aliados e que esperam ainda receber outras agremiações, que em nível de Brasília estão conversando sobre uma ampla frente partidária verticalizando os apoios tanto para a disputa presidencial como na disputa pelo Governo do Estado e pela única vaga de senador da República, além das oito vagas de deputados federais e 24 de estaduais.