Pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, o deputado Eduardo Botelho (UB) rebateu as insinuações do deputado federal e oponente, Abilio Brunini (PL) que seu partido estaria sendo 'alvo' do crime organizado para tentar eleger vereadores. Botelho voltou a negar ser amigo do atual chefe do Alencastro, Emanuel Pinheiro (MDB) e afirmou ter apenas uma relação "institucional" com ele.
O bolsonarista comentou que o crime organizado cria cada vez mais tentáculos na política, inclusive com a facção criminosa Comando Vermelho tentando eleger vereadores e um chefe do Executivo Municipal em Cuiabá. Brunini não citou nomes, mas deixou nas entrelinhas que estaria falando de Botelho. Para o Botelho, o crime organizado é caso de polícia.
"É a polícia que tem que atuar em cima disso. Você diz que um deputado, vai em um bairro, vem alguém tirar uma foto comigo, eu vou saber que ele é do crime organizado? Não tem como você saber quem é quem. A polícia tem que atuar duro, identificar, tirar essas pessoas de circulação, não deixar se aproximar dos partidos. Agora dizer que é de partido A ou B, qualquer partido pode ter gente assim", declarou em entrevista ao Jornal de Meio Dia, da TV Vila Real, nesta segunda-feira (10).
O pré-candidato também voltou a negar que tenha qualquer tipo de relação de amizade com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro e detonou a situação que a cidade enfrenta, com buracos por todas as ruas, saúde em caos, cheia de dívidas públicas. Para ele, a capital de Mato Grosso está "abandonada".
SEM AMIZADE COM EMANUEL
Botelho também respondeu sobre sua relação com o atual prefeito de Cuiabá, deixando claro que sempre foi e no período eleitoral continuará sendo uma relação estritamente institucional. "Não tenho essa relação de amizade com ele, não indiquei cargo na Prefeitura, não o apoiei para nenhum cargo, então a relação é essa, institucional. Eu nunca sentei com ele pra discutir política pública e tenho pensamento diferente dele em relação à administração, em relação ao que ocorre em todas as coisas públicas", afirmou.
O legislador reforçou que, caso eleito, será necessária uma força-tarefa para colocar Cuiabá novamente nos trilhos. "Precisamos trabalhar juntos, aí eu não estou falando só do Botelho, estou falando de todos os deputados estaduais, vereadores, deputados federais, senadores, empresários. Fazer um grande diálogo para reconstruir Cuiabá", encerrou.
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Terça-Feira, 11 de Junho de 2024, 10h02Osvaldo
Terça-Feira, 11 de Junho de 2024, 10h00