O episódio envolvendo o vereador Mario Nadaf (PV) e o ex-servidor comissionado E.G.L.M – que supostamente recebeu 45 mil reais indevidamente – voltou a ser assunto na Câmara Municipal nesta quinta-feira (26).
Desta vez, o vereador Gilberto Figueiredo (PSB) protocolizou um requerimento parlamentar solicitando esclarecimentos sobre o caso.
"Este fato foi repercutido na imprensa, mas nenhum vereador tomou conhecimento ou foi informado sobre a sindicância. Quero saber quais providências foram tomadas e como anda essa investigação", pontuou Gilberto.
O requerimento é destinado ao presidente da Casa, o vereador Justino Malheiros (PV), e solicita a cópia do processo n. 10.843/2017, do relatório de sindicância, do Termo de Ajuste de Conduta firmado entre a Câmara e o ex-servidor e do processo encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE).
“É obrigação do vereador a fiscalização dos atos públicos, respaldado pela lei de número 12.527/2011”, destacou. A lei citada por Gilberto regulamenta o direito de acesso às informações públicas. "É necessário dar transparência às ações administrativas - que são de interesse público - e honrar o compromisso assumido com a população cuiabana", declarou.
ENTENDA O CASO
Em 2017, foi constatada uma movimentação irregular nas contas de E.G.L.M, antigo assessor parlamentar do vereador Mario Nadaf (PV). O ex-servidor recebeu crédito, por quatro meses consecutivos, no valor equivalente ao salário do parlamentar - que é de R$ 11,3 mil por mês. Em outubro do ano passado, após a sindicância, o servidor foi exonerado.
Nesta semana, o Ministério Público Estadual instaurou inquérito que investiga suposto pagamento em duplicidade, sem ressarcimento à Câmara Municipal.
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