Política Quarta-Feira, 02 de Julho de 2025, 14h:30 | Atualizado:

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Cattani atribui "enterro de CPI" ao PT por falta de assinaturas

 

FRED MORAES
GAZETA DIGITAL

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O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) acusou os deputados do Partido dos Trabalhadores (PT), Lúdio Cabral e o suplente Henrique Lopes, como os culpados de "enterrarem" o requerimento de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos consignados aos servidores públicos do Estado. Cattani lembrou que há cerca de 4 semanas apresentou o documento, coincidindo com Henrique Lopes, que à época estava como deputado e também coletava assinaturas para abrir a investigação.

Nesta quarta-feira (2), Gilberto Cattani optou por arquivar o requerimento da CPI diante da falta de assinaturas suficientes, que são 7. Ele acredita que se Lúdio e Henrique assinassem o documento, a apuração seria aberta.

Em sua última semana como deputado, Henrique Lopes chegou a citar que havia conquistado a assinatura de 4 deputados: Janaina Riva (MDB), Júlio Campos (União Brasil), Lúdio Cabral e a dele.

“Não é que eu desisti. Eu apresentei um requerimento 4 sessões atrás. O requerimento só teve 4 assinaturas. O pessoal do PT principalmente, disse que não iria assinar porque fariam outro requerimento deles, ou seja, enterraram a CPI. E com isso ele foi arquivado”, anunciou o deputado.

O pedido de abertura de CPI surgiu diante das denúncias de fraude nos contratos dos empréstimos. Com a acusação de cobrança indevida, ausência de contratos vigentes e violação de cláusulas, as empresas consignatárias tornaram-se alvo de uma mesa técnica do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), ventilando a possibilidade de uma CPI no Legislativo.

Atualmente, o caso segue sendo investigado pelo TCE, que nesta semana prorrogou para 31 de julho o prazo para que instituições financeiras enviem os contratos de empréstimos consignados à plataforma Fiscaliza Consignados. A ferramenta recebeu 91.618 mil documentos até às 23h59 desta segunda-feira (30). Há cerca de 300 mil contratos para serem enviados e os acordos que não forem inseridos podem se tornar inexistentes, bem como as dívidas. 





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