Correspondentes bancários denunciam que a crise sobre o funcionamento dos consignados é campanha difamatória com o objetivo de retirar do mercado empresas consolidadas, afastar o Estado e assumir diretamente a gestão do crédito consignado em Mato Grosso. Uma briga também política, pois, tem muito de oportunismo para fazer a situação um palanque para aparecer, criticar e pouco resolver. E ainda sem ouvir quem trabalha no setor. Quem opera o crédito consignado para as empresas são pessoas, trabalhadoras e honestas.
De acordo com representantes presentes em reunião da mesa técnica promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) nesta quinta-feira (12), sob pressão do próprio sindicato foi incluído o inciso IV no novo regulamento estadual para funcionamento do crédito consignado, permitindo que sindicatos atuem como consignatárias, mesmo não sendo instituições financeiras e ferindo diretamente o princípio da livre concorrência.
A atuação sindical, de quem se defensor do servidor, agora revela um interesse escancaradamente econômico. O sindicato tenta se posicionar como “operador financeiro”, atuando lado a lado com grandes bancos e eliminando do mercado sociedades de crédito e correspondentes bancários que oferecem taxas mais acessíveis e atendimento direto.
A nova redação, ao permitir essa atuação, prejudica o servidor público, restringe a concorrência, tende a aumentar os juros praticados no mercado e expõe os profissionais que atuam no mercado. “Nós, correspondentes bancários, que atuamos com seriedade e transparência em todo o Estado, começamos a entender o verdadeiro motivo de se fomentar essa instabilidade no setor: tomar para si o controle do consignado, atropelando a legalidade e ignorando o impacto disso para mais de 3.000 profissionais que atuam no Mato Grosso.” declarou Ocimar Ribeiro, um dos representantes dos correspondentes bancários.
O movimento deixa claro que os ataques feitos contra as empresas a partir da Capital Consig foram parte de uma estratégia para ocupar seu lugar de liderança. Os correspondentes alertam ainda que essa medida é nociva, anticompetitiva e injusta. “Representa um retrocesso para o mercado e, principalmente, para os servidores, que perdem liberdade de escolha e ficam reféns de um modelo único controlado por interesses políticos e financeiros”, afirmou.
Observador
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 22h58ALEXANDRE
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 20h51BENEDITO CLÓVIS DE MOURA
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 14h59J U S T I C A
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 12h33Aguero
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 11h05DIVINO TAVARES DE DEUS
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 10h07Superendividado
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 10h02donizete
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 09h41SERVIDOR
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 09h10Edmar Roberto Prandini
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 09h01J U S T I C A
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 08h57Contribuinte
Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 08h57