O prefeito Abílio Brunini (PL) anunciou que a renegociação de contratos resultou em uma economia de R$ 138 milhões aos cofres públicos em 100 dias de governo. Os cortes atingiram desde serviços terceirizados até itens considerados dispensáveis, como um polêmico contrato de filtros de barro.
"Quando assumimos, encontramos uma série de contratos que não faziam o menor sentido para a administração pública. Era dinheiro sendo jogado fora, literalmente. Em apenas três meses, conseguimos identificar essas distorções e tomar as medidas necessárias para economizar recursos que serão reinvestidos em áreas prioritárias para a população”, afirmou Brunini durante coletiva nesta sexta-feira (11).
Um dos principais eixos da economia veio da redução de contratos com empresas terceirizadas. De acordo com o prefeito, o município mantinha 76 contratos para serviços de auxiliares administrativos, recepcionistas e serventes, número que caiu para 44. Conforme Brunini, a terceirização é um dos maiores vilões das contas públicas.
“O salário dessa pessoa para uma empresa terceirizada vai estar em torno de R$ 4,6 mil a R$ 5,6 mil. E, para nós, a gente paga para a empresa R$ 11 mil. Ou seja, a Prefeitura paga R$ 11 mil para o auxiliar administrativo da empresa, mas a pessoa mesmo só vai receber em torno de R$ 5 mil. Contratando diretamente, a gente tem o nosso regime diferenciado de contratação que permite a gente pagar menos”, explicou.
A solução, segundo o gestor, será a realização de um grande processo seletivo ainda em abril. "Vamos contratar servidores concursados, com todos os direitos trabalhistas garantidos, por um custo muito menor do que o atual. É o melhor para o trabalhador e para o município", afirmou.
Outro item que chamou atenção foi a redução nos contratos de locação de veículos. De 42, o número caiu para 18, com uma economia de R$ 7,8 milhões. "Tinha departamento com três carros alugados sendo que um daria conta do serviço. Era desperdício puro", criticou o prefeito.
Na área de tecnologia, os cortes foram ainda mais expressivos: de 52 contratos para 21, gerando uma economia de R$ 28 milhões. "Era um absurdo. Tinha empresa prestando o mesmo serviço em secretarias diferentes, cada uma com seu contrato. Unificamos e enxugamos essa máquina que só servia para gastar dinheiro público", disse Brunini.
CASO DOS FILTROS DE BARRO – Um dos exemplos mais controversos citados pelo prefeito foi o cancelamento de um contrato de R$ 480 mil para a compra de filtros de barro. "Me expliquem que necessidade tem a prefeitura de gastar quase meio milhão de reais em filtros de barro? Já temos contrato para água mineral, bebedouros elétricos em todos os prédios. Era dinheiro sendo enterrado", disparou.
Questionado sobre como um contrato desse tipo foi parar na prefeitura, Brunini foi enfático: "Isso é herança de uma gestão que não olhava para onde o dinheiro estava indo. Mas pode ter certeza que agora a coisa é diferente. Vamos vasculhar cada centavo gasto."
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Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025, 17h59Diego
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