A deputada federal Gisela Simona (União) criticou a postura da bancada matogrossense que, em sua maioria, votou contra a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (expulso do União Brasil), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e seu motorista Anderson Gomes, ainda em 2018. “Lamento a decisão da maioria dos colegas parlamentares, houve uma pressão interna, sim, no Congresso. Alguns sob o argumento da Constituição outros sobre o argumento das prerrogativas que os deputados têm. Mas como cidadã vejo que essas prerrogativas sequer deveriam existir. Somos todos iguais perante a lei”, declarou a ex-diretora do Procon que ocupa a a vaga do chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), na Câmara Federal.
As declarações da parlamentar foram dadas em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real), na manhã desta quinta-feira (11). A deputada foi questionada acerca da votação realizada no Congresso Federal em que por maioria de 277 a 129 os deputados optaram ela manutenção da prisão de Brazão, para evitar que ele possa obstruir as investigações do crime que vitimou a vereadora e seu motorista.
Dentre os 8 deputados de Mato Grosso, 3 votaram favoráveis à prisão de Brazão, Emanuelzinho (MDB), Juarez Costa (MDB) e a própria Gisela. Já os demais, foram contrários: José Medeiros (PL), Amália Barros (PL), Coronel Fernanda (PL), Abílio Brunini (PL) e o correligionário de Gisela Coronel Assis (União).
Sobre a postura do colega de partido, que votou contra a manutenção da prisão sob a justificativa de que estava seguindo as normativas da Constituição Federal, Gisela explicou que Assis votou de acordo com sua convicção. "Cada parlamentar vota de acordo com as suas convicções e aí é claro que ele tem que se justificar para o eleitor o motivo, do porquê desse tipo de voto. É muito contraditório o que nós vimos, principalmente o PL. A gente sabe que um partido ou a própria extrema direita coloca muito esse slogan que bandido bom é bandido morto, mas quando a gente trata de um parlamentar ou de uma violência contra uma mulher a gente não vê o mesmo comportamento. Isso realmente é revoltante e decepcionante e é muito importante que todos estejam atentos a esse tipo de voto”, comentou.
Ela ainda responsabilizou o machismo estrutural ante os votos contrários à prisão de Brazão. “É evidente o machismo estrutural na sociedade, que não se quer admitir, mas que é real. E em uma votação como essa a gente percebe o quanto isso não é uma situação específica de uma cidade, de um estado, é do país”, finaliza.
Elias
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 14h47José Antonio
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 11h59Deda
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 11h40Ricardo
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 11h00BHtino Morando em Portugal
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 09h35Direckt aus Munchen
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 09h22carlos borges
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 09h18Luis
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Quinta-Feira, 11 de Abril de 2024, 20h48