Política Segunda-Feira, 09 de Junho de 2025, 16h:52 | Atualizado:

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EMPRÉSTIMOS

Deputada evita falar em CPI dos Consignados

 

ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital

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Deputada federal Gisela Simona (União) evitou defender diretamente a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para investigar supostas fraudes em empréstimo consignados concedidos aos servidores públicos.

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real (canal 10.1), nesta segunda-feira (9), a parlamentar destacou que o governo Estadual já instituiu uma equipe de investigação com participação de órgãos como o Ministério Público e a Delegacia do Consumidor.

“Nós temos primeiro uma força-tarefa que foi constituída pelo próprio governo do Estado, mas que também trouxe órgãos de fora, como o Ministério Público, como a Delegacia do Consumidor, no sentido de apurar eventuais situações que envolvam crime”, pontuou.

Conforme noticiou o GD, o esquema em questão envolve a empresa Capital Consig SCD S/A, que operava empréstimos consignados por meio do cartão MTCARD, mesmo sem ser um banco comercial, o que contraria normas estaduais. Sindicatos apontam que servidores públicos recebiam valores menores do que os registrados nos contratos e pagavam juros abusivos sobre montantes que nunca receberam.

Diante disso, a pressão para a abertura de uma CPI na AL aumentou nos últimos dias. A deputada Janaina Riva (MDB), Eduardo Botelho (União) e Júlio Campos (União) já se posicionaram favoráveis à criação de um núcleo investigativo pela Casa de Leis, o que pode ampliar o desgaste para o Poder Executivo.

A deputada, por sua vez, disse que cabe à Assembleia avaliar a necessidade da comissão. Pontuou ainda que o foco também deve ser direcionado a reparação dos danos causados aos servidores afetados pelas fraudes.

“A Assembleia Legislativa é sempre uma ressonância da voz do povo e tem que ser. Então, cabe a ela avaliar essa necessidade ou não da CPI”, opinou.

“Eu não sou contra a CPI. Eu sou a favor, na verdade, que o servidor seja ressarcido dos seus danos. E isso nós precisamos avaliar, tanto o que aconteceu para trás quanto o que está acontecendo agora”, completou.





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Comentários (1)

  • Servidor

    Segunda-Feira, 09 de Junho de 2025, 17h49
  • Servidores, parem de aceitarem tudo quanto é doido ligando oferecendo crédito, é só dizer não. A culpa não é do governo , é do servidor que precisa de educação financeira...
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