Deputado aconselha Botelho "incorporar" Mauro, em Cuiabá

 

Saúde caótica, déficit financeiro, buracos, mobilidade urbana e infraestrutura. Esses são alguns dos problemas que o próximo prefeito de Cuiabá terá que solucionar.

Apostando todas as suas fichas na eleição do deputado Eduardo Botelho (UB), seu colega de Parlamento e de partido, o deputado Júlio Campos (UB) acredita que uma equipe técnica competente e o apoio do Governo do Estado serão essenciais para a nova gestão.

Na opinião do cacique, que crava Botelho eleito em outubro deste ano, o futuro gestor deve se espelhar no governador Mauro Mendes (UB), que montou uma equipe de técnicos capacitados para auxiliá-lo em sua gestão. "Primeiro, o plano de governo bem feito, com uma equipe de técnicos capacitados, uma equipe competente como o governo Mauro Mendes fez para o início do governo que estava muito ruim na gestão passada", sugeriu, entrevista ao Jornal de Meio Dia, da TV Vila Real, nesta segunda-feira (19).

A "gestão técnica" foi um dos pedidos do governador para oficializar Botelho como candidato ao Palácio Alencastro no dia 15 deste mês. "Na Prefeitura de Cuiabá, o deputado Eduardo Botelho vai fazer a mesma coisa. O próprio governador Mauro Mendes recomendou-lhe que ele realmente tivesse uma técnica de gestão, com bons profissionais", lembrou o parlamentar.

O ex-governador de Mato Grosso também classificou como "beligerante" a rixa entre o chefe do Palácio Paiaguás e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), dizendo que a briga dos gestores só prejudica a cidade e a população. Com Botelho eleito, na opinião de Campos, essa briga terá fim e o Estado irá investir recursos para poder recuperar Cuiabá.

"O governador Mauro Mendes, eleito nosso amigo Eduardo Botelho, vai ter que injetar recursos em Cuiabá para ajudar a colocar a prefeitura em ordem. O prefeito que assumir, seja o Botelho, seja Abílio, seja Rosa Neide, seja quem for terá que fazer um plano de gestão para recuperar Cuiabá e colocá-la nos trilhos, que merece caminhar para o desenvolvimento econômico e social", concluiu.