Política Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 10h:30 | Atualizado:

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AL investiga manobra do BB; 42% dos servidores de MT têm descontos acima de 35%

Instituição cruza dados da folha com contas bancárias

Da Redação

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O deputado estadual Wilson Santos (PSD) revelou um novo fato que envolve o Banco do Brasil que é o detentor da folha de pagamento e responsável por processar e creditar os salários dos servidores públicos. Ele informou que a instituição é suspeita de não respeitar o teto de margem de 35% permitido para empréstimos consignados. Diante do fato, foi apresentado um requerimento de n.° 334/2025 n.° 334/2025, na última quarta-feira (18), para que a superintendente da entidade bancária de Mato Grosso, Wanda Aparecida da Silva Ribeiro, possa prestar os devidos esclarecimentos.

“Não tem outro banco que tenha acesso direto à folha de pagamento dos servidores estaduais que não seja o Banco do Brasil que, pelo que parece, age com voracidade sobre o servidor, porque como ele é o único que tem a folha, algo que outro banco estatal não tem, a exemplo, da Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Amazônia. Segundo informações obtidas, o Banco do Brasil detecta que o servidor atingiu o teto da margem e não pode mais comprar o consignado e, assim, vende os seus serviços e desconta na conta do servidor e não na folha”, relata o parlamentar.

De acordo com dados da Secretaria de Planejamento e Gestão de Mato Grosso (Seplag), mais de 20 mil servidores públicos estaduais extrapolam o limite legal de 35% da margem consignável para empréstimos. Além disso, aproximadamente 2.700 servidores utilizam o cartão de crédito consignado acima do percentual permitido de 15%, enquanto cerca de 3 mil trabalhadores ultrapassam o limite de 10% no cartão benefício.

No total, os dados revelam que 42,5% dos servidores estão com descontos acima dos limites normativos estabelecidos para consignações em folha. “Isso é gravíssimo. Há contratos que simplesmente ignoram a margem consignável. É um abuso institucionalizado. O servidor já está sendo lesado por alguns bancos dirigidos por irresponsáveis e vorazes. O próprio Estado através do Desenvolve MT e o Fundeic (Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial) tira mais 7,85% e quando o servidor não tem mais margem, o Banco do Brasil acaba para enterrar e abre para ele um empréstimo fora da folha, com taxas muito mais elevadas do que as de mercado. Eles compram as férias e o décimo terceiro do servidor. Nunca na história dos servidores de Mato Grosso, foram tão explorados como estão sendo agora, todo mundo que pode - está tirando um pedaço deles”, indigna Wilson Santos. 

Conforme o requerimento apresentado pelo parlamentar, o convite ao superintendente do Banco do Brasil será marcado em comum acordo entre os deputados da Assembleia Legislativa e as autoridades, com a definição de data até o dia 16 de julho de 2025.





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Comentários (13)

  • Citizenship

    Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025, 08h16
  • Sr. "Veja": sou sim, "chato". Não tenho problemas em admitir que haja pessoas que pensem desse modo a meu respeito. Apesar disso, sou árduo defensor dos direitos dos servidores públicos e veemente opositor de todas as injustiças. E, peço-lhe: releia o que eu escrevi antes, porque obviamente o senhor entendeu erroneamente a minha manifestação. O conteúdo do que escrevi absolutamente diverge do entendimento que o senhor formou sobre minha escrita sobre este caso dos consignados em Mato Grosso.
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  • Veja

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 23h50
  • Esse "Citizenship" é um chato de galocha. Deve ser um tecnocrata, com o ego do tamanho de um mês com 31 dias e além de tudo, defensor ferrenho do governo. Arranhando esse vocabulário "juridiquês" só contaram para ele, que banco não é bonzinho. Mas explica aí, Ayn Rand do Folhamax, porquê apenas às vésperas de 2026, essa devassa está ocorrendo nos empréstimos dos servidores?... Se as pessoas não tivessem descontos tão escorchantes, certamente não teriam de se envolver com empréstimos.
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  • Elizeu

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 19h17
  • Eu sou vítima viva, desse esquema do BB. Todo dia 21 lançam em minha conta corrente valores acima do limite e só esperam o dia do pagamento para sequestrar o valor.
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  • Pedro Paulo

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 14h59
  • Sem falar que depois que vc pega o 1º empréstimo consignado, a sua vida vira um inferno via telefone! não existe forma de bloquear esses telefones! Tem também no caso dos cartões de crédito, colocam seguro prestamista e um tal de BMG MED sem vc nunca pedir! Se vc não acompanhar mês a mês vc paga muito mais do que deve! e a OUVIDORIA desses bancos nunca ouvem de fato!
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  • FRANCISCO LOPES MOREIRA

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 14h38
  • Até que enfim os "radares" estão voltados para o foco certo dessa situação dos Empréstimos... O BANCO DO BRASIL é, sem qualquer dúvida, o principal "vilão" dessa farra... As inúmeras renegociações de Empréstimos Consignados; compras de Férias; Décimos Terceiros; e os CDC's "camuflados" e fora dos Holerites virão à tona... Asseguro a todos que os números serão espantosos... Farão os das demais "Instituições de Crédito" parecerem piada...
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  • Cavalo doido

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 13h37
  • E eu ze mane esperando nosso PCCS, da MTI, e o senhor Basílio, sentado em cima, o ajuda nois aí po.
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  • Aderson Silva

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 12h04
  • Sem falar que sempre no dia 19 do mês eles já fazem desconto na conta corrente e se não tiver dinheiro na conta, vem multa e juros e quando fecha final do mês do salário e descontado a mais sendo mais lucros ao Banco !
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  • alexandre

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 12h02
  • salario ta muito defasado, a PGE conseguiu aux alimentação de R$2200,,e aux UNIMED DE r$ 3500,00, os servidores do executivo tem aux nenhum , leva marmita de casa...
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  • Citizenship

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 12h00
  • É preciso tomar cuidado com certas afirmações. O Banco do Brasil vive da prestação de serviços financeiros aos seus clientes, em várias modalidades, dentre quais destacam-se as linhas de crédito. Mas, o crédito é uma operação firmada com a anuência do contratante dos empréstimos. Os clientes negociam com o banco os créditos e aceitam as condições propostas pelo banco, ainda quando sejam com juros altos. Mas, há negociação transparente, em que o banco oferece recursos aos quais trabalha no mercado para captar em que se expõe aos riscos da inadimplência. No caso dos consignados, o acesso às folhas de pagamento praticamente elimina o risco da inadimplência, razão principal pela qual as taxas de juros são menores. Mas, também, a liberdade do cliente é menor. Ele não pode evitar a cobrança do banco sobre aquele valor. Se os servidores públicos assumem elevados endividamentos na consignação, além da margem de 35%, há uma corresponsabilidade da administração pública, que deveria ter impedido a homologação dos valores adicionais. Este é o problema. E, no caso matogrossense, há ainda a "comissão" que o governo estadual cobrava. O que os parlamentares devem pretender não é impedir os servidores públicos de assumirem créditos, se o quiserem, como se pretendessem tutelá-los ou impedí-los de negociar com quem queiram. O Estado não tem o direito de imiscuir-se nas decisões que os servidores públicos tomam sobre seu dinheiro. Mas, o Estado não pode permitir que a exposição das folhas de pagamento a contratos consignados ultrapassem o limite de 35% porque neste caso, se a pessoa quiser opor-se à instituição bancária inclusive ficando inadimplente não pode. Empresários tomam empréstimos e depois entram na inadimplência, pedindo, inclusive recuperação judicial, como temos visto no agro. Por que o trabalhador tem que ser tutelado para que nunca afronte o banco? No consignado este espaço não existe. O mercado financeiro não é um ambiente angelical, onde as negociações são sempre racionais e razoáveis. O que o governo não pode fazer é pretender tutelar os servidores para que os bancos sempre controlem todas as negociações. Por isso, é necessário o limite da margem consignável.
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  • Patatipatata

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 11h58
  • Grande culpado sr Mauro Mentes, rico ganancioso, não enxerga a situação do funcionalismo que vive de migalhas. Agora mesmo descobrimos que não vamos receber a 1a parcela do 13º em 28 de junho e sim em 30/07. Sempre recebemos em junho, inclusive no inicio do ano saiu no calendário que sairia em junho e agora jogaram 30 dias para frente... e que se f... quem contava com esse dinheiro para agora. Mauro Mentes e sua esposa esticadíssima são rycos né ?!?!
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  • donizete

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 11h25
  • estou de acordo deputado galinho.
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  • Windson

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 11h24
  • Lembrando que muito dessa situação é culpa do governo, que deixou de pagar os RGAs dos servidores.
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  • Marcos santos

    Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025, 10h50
  • 0 grande culpado desse endividamento é o governador Mauro Mendes pois deixou de pagar rga por alguns anos e nunca deu aumento salarial para Funcionários Público e ainda desconta 14 por cento dos aposentados que não tem o que fazer que é ir atrás dessa máfia de consignados lesando a todos.Wilson Santos porque não falam isso pra ele?Chama esse governador aí na assembleia pra ouvir as verdades isso que também deveriam fazer.
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