Deputado crava nome do irmão ao Governo de MT

 

O deputado estadual Júlio Campos (União) cravou a candidatura do irmão, senador Jayme Campos (União) para concorrer ao governo do Estado no ano que vem. O nome do postulante ao Executivo já é ventilado há meses, contudo havia a expectativa de apoio do atual chefe do Paiaguás, Mauro Mendes (União), que não se concretizou ainda. O gestor tem o vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), como favorito, mesmo sendo de outro partido. O político ainda destaca a direita fortalecida no cenário atual.

“União Brasil só tem um nome, que é Jaime Campos para governador e Mauro Mendes para o Senado. O republicano tem o nome do vice-governador Otaviano Pimenta e o PL tem o nome de senador Wellington Fagundes”, frisou o político veterano, na manhã desta terça-feira (5).

Para o parlamentar, os 3 representam bons nomes e vai ganhar “aquele que fizer o melhor trabalho”.

Ele ainda mencionou que o nome entre os liberais era do empresário Odílio Balbinotti (PL), mas o projeto se diluiu antes mesmo de ser oficializado.

Campos afirmou que houve, na semana passada, um jantar com o ministro e senador licenciado Carlos Fávaro, que vai tentar a reeleição. Contudo, tal encontro não representou uma inclinação ao grupo do aliado de Lula, como garantiu o deputado.
“Democraticamente, nos posicionamos. O Fávaro não é candidato a governador, é candidato a senador da república. Jaime não é candidato a senador, é a governador do Estado”, destacou ao frisar que não há conflito entre os políticos.

O deputado ainda pontuou que todos os nomes são de direita, alinhados com a grande maioria do eleitorado mato-grossense. O PT ainda não anunciou nenhum nome para a disputa majoritária.

Fortalecimento da direita

Na avaliação de Campos, a situação atual do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é injusta, mas fortalece a direita no estado em que o grupo conservador já é maioria.

“Eu acho que a direita está mais forte do que nunca. Nós somos mais de 50% do Brasil. Então, não há porquê. Não somos direita-extremista, radical, fanática. Mas somos na direita consciente que temos força para eleger o futuro presidente”, declarou. Como Bolsonaro está inelegível, ele defende a união dos conservadores para eleger o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para o Planalto.