Após desgastes internos semelhantes aos registrados em âmbito nacional, o Partido Social Liberal (PSL) em Mato Grosso, agora fala em lançar candidatura própria para disputar a prefeitura de Cuiabá. E o nome da sigla, pelo menos nesse momento de especulações, é o deputado estadual Ulysses Moraes, que se filiou à sigla em fevereiro deste ano e assumiu a presidência do partido no Estado.
"Hoje Cuiabá não está numa boa administração. A população não está satisfeita com o atual gestor e acho que nomes bons devem surgir nesse período agora. Eu não descarto o meu nome, acredito que nosso partido tem condições sim de estar lançando uma candidatura independente e o povo cuiabano anseia por mudança", disse o parlamentar de primeiro mandato, eleito em 2018 pelo Democracia Cristã (DC).
Apesar do "momento de glória" que o PSL já vivenciou em 2019 quando tinha o presidente Jair Bolsonaro em seus quadros, hoje em Mato Grosso, a legenda é mais um partido com poucos representantes em cargos eletivos. Em Cuiabá, por exemplo, o único vereador era Wilson Kero Kero que deixou a legenda no final de outubro de 2019 e se filiou ao Podemos. Na Assembleia Legislativa são 3 deputados: Ulysses, Delegado Claudinei e Silvio Fávero, mas os dois últimos já demonstraram intenção de seguir o presidente da República no Aliança Pelo Brasil, partido que está em processo de criação.
As especulações sobre possível candidatura própria do PSL começaram nos últimos dias, após a confirmação das eleições municipais para o dia 15 de novembro. "Então, a gente não descarta a candidatura. Acho que é o momento de debates e discussão, de estar apresentando propostas, planos de governo e avaliar se realmente é isso que a população de Cuiabá almeja e espera", pontua Moraes, que é advogado e tem 30 anos.
Antes de ser eleito, Ulysses Moraes era ativista do Movimento Brasil Livre (MBL) em Mato Grosso e gostava de se envolver em polêmicas e denúncias contra políticos, principalmente de partidos da esquerda. "Hoje tenho feito um trabalho enquanto deputado estadual, tenho fiscalizado quase todos os 141 municípios. Tivemos requerimentos para todos os municípios, mas se for da vontade do povo de Cuiabá, nós não vamos arredar o pé. Não temos medo de nenhum desafio novo", justifica o parlamentar, em entrevista ao Resumo do Dia confirmando a conversa dentro do partido sobre a possibilidade de lançá-lo candidato a prefeito.
PERDA DE FILIADOS
O PSL já teve em seus quadros, em Mato Grosso, a então senadora Selma Arruda e o deputado federal Nelson Barbudo, os mais votados no pleito de 2018. Selma, antes de ter o mandato cassado em definitivo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por crimes de caixa 2 e abuso de poder econômico, optou por migrar para o Podemos em setembro de 2019.
Barbudo, por sua vez, deixou a presidência da Comissão Provisória do PSL em dezembro do ano passado em meio a boatos de que teria sido expulso pela direção nacional do partido. Sua saída se deu logo após o presidente Bolsonaro ter deixado a legenda em novembro no auge de uma briga pelo comando do partido e dos R$ 359 milhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha conhecido como “fundão”, nesse ano de eleições.
Porém, o deputado federal disse que se mantém como seguidor do presidente da República e irá para ao Aliança pelo Brasil. Ele está afastado das disucssões internas no PSL.
Jo?o Jos?
Terça-Feira, 07 de Julho de 2020, 21h01Moreira
Terça-Feira, 07 de Julho de 2020, 20h19Indignado.
Terça-Feira, 07 de Julho de 2020, 19h50Analista Pol?tico
Terça-Feira, 07 de Julho de 2020, 19h31Tib?rcio Levi
Terça-Feira, 07 de Julho de 2020, 19h06Benedito
Terça-Feira, 07 de Julho de 2020, 18h33Seu Z?
Terça-Feira, 07 de Julho de 2020, 16h21