O vereador por Cuiabá, Renivaldo Nascimento (PSDB), comentou as recentes declarações do deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), que deverá coordenar a campanha do deputado federal Abílio Brunini (PL) para a Prefeitura de Cuiabá. O parlamentar minimizou a decisão do legislador estadual, mas alertou que as decisões da Federação formada pelo PSDB e Cidadania devem ser tomadas em conjunto e que "cada um faz o que quiser’" desde que arque com as consequências.
A Federação PSDB Cidadania deve lançar o nome do deputado estadual Carlos Avalone para a disputa de outubro deste ano. No entanto, Faissal Calil tem declarado que, por conta de seus ideais de direita, irá apoiar Abílio Brunini, de quem deverá ser coordenador de campanha, ao Palácio Alencastro.
Para Renivaldo, embora seja formada por dois partidos, a Federação é "uma coisa só" e as decisões serão tomadas em conjunto. Segundo o vereador, embora exista a expectativa de que os integrantes do grupo devam caminhar unidos no pleito deste ano, cada um é livre para fazer o que quiser, mas ciente das responsabilidades de suas escolhas no futuro.
“É muito simples. A Federação é uma coisa só e não tem essa coisa de divisão, de Cidadania ou PSDB. As decisões são conjuntas. O que o grupo e esses dois partidos decidirem, tem que ser cumprido e seguido, dentro da questão partidária, interna corporis, dentro do colegiado. A Federação vai decidir em que rumo seguir nessas eleições municipais. Agora, cada um faz o que quiser desde e assume as consequências depois”, afirmou ao FOLHAMAX.
No entanto, Renivaldo não vê a postura de Faissal como uma traição ou deslealdade com a Federação. O vereador culpou a falta de vínculos partidários para que ocorram situações como essas, já que o deputado estadual pretende, além de apoiar Abílio, trabalhar na campanha de sua irmã, Paula Callil à vereadora de Cuiabá pelo PL, impactando assim significativamente na chapa formada pela Federação.
“Não vejo essa postura como traição. Esse pluripartidarismo que nós temos aqui no país, leva a isso. Sempre afirmei que não existe partidarismo no Brasil. Existe, sim, uma obrigação de você se filiar a algum partido para ser candidato a alguma coisa. Cada um procura um partido que mais confia, infelizmente”, explicou.
Reis
Quarta-Feira, 01 de Maio de 2024, 17h57Carlos Mungos
Quarta-Feira, 01 de Maio de 2024, 16h04Markinhos
Quarta-Feira, 01 de Maio de 2024, 15h51